O candidato à reeleição como deputado estadual Flavio Serafini (PSOL), foi o entrevistado do 31º RC Cast, nesta terça-feira (13). Atualmente, é presidente da Comissão de Educação e também é titular das comissões de Meio Ambiente e Servidores Públicos. Aos 42 anos, casado e com dois filhos, começou sua história na militância cedo, aos 16 anos, no diretório da escola.
A relação com a Região dos Lagos também é estreita, disse que sua família tem uma ligação histórica com Cabo Frio, onde sempre frequentaram.
Serafini veio a Cabo Frio nesta terça também para uma caminhada junto com o candidato a senador, Alessandro Molon (PSB) e a candidata a deputada federal Talíria Petrone (PSOL). O parlamentar contou que o foco da campanha são as caminhadas. “O comício, geralmente, vem para angariar quem já te apoia. Nossa proposta é conversar com públicos diferentes e tentar trazer mais gente para o nosso lado”.
Falou um pouco do domínio das milícias e do tráfico como alvo de combate. “É hora de devolver o território do Rio à população. Se submeter às leis do tráfico e da milícia não dá. Milícia e tráfico devem ser enfrentadas com inteligência, sem afetar a população”, acrescentou.
Flavio Serafini, que foi um dos quatro deputados que fizeram representação ao Ministério Público para que o escândalo do Ceperj fosse investigado,
Flavio também abordou a questão da Educação, destacando o déficit de vagas no ensino médio da Região dos Lagos, principalmente em Búzios e Cabo Frio. “A oferta é menor do que deveria ser. Além disso, a má qualidade do transporte público dificulta o acesso e aumento a evasão escolar. Pra se ter ideia, 40% não conclui ensino médio. É preciso que os governos se comprometam com o magistério, remunerar melhor o professor.
O candidato destacou, ainda, que é preciso incluir um planejamento de interiorização de acesso ao ensino superior, como na Região dos Lagos. Um dos projetos dele é unir a Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf) à Uerj em Cabo Frio. “Precisamos democratizar o acessos ao ensino superior”.
O entrevistado também falou da degradação ambiental e sobre as audiências públicas que já ocorreram na cidade, com foco para o mangue da Ogiva e as dunas do Peró.
Confira a entrevista na íntegra: