15/06/2025 — 22:04
  (Horário de Brasília)

Prefeito de Macaé, Welberth Rezende, relata dificuldades para deixar Israel durante conflito no Oriente Médio

Ele relatou que precisou deixar o bunker pela segunda vez na mesma noite devido aos ataques que ocorrem no país

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O prefeito de Macaé, Welberth Rezende (CID), divulgou neste domingo (15) um vídeo diretamente de Israel, onde está com outras autoridades brasileiras desde o início da escalada de tensão na região. Ele relatou que precisou deixar o bunker pela segunda vez na mesma noite devido aos ataques que ocorrem no país.

O prefeito também relatou que, até o momento, não há previsão de retorno. “Nós estamos tentando voltar, o espaço aéreo está fechado, nós estamos nesse momento aguardando a Embaixada do Brasil. Tivemos uma reunião agora à tarde. Segundo eles, foi feito um comunicado com a Jordânia. Nós temos três opções: ir por Egito, ir pra Jordânia ou tentar via marítima para outro país, o Chipre. Eles colocaram que a melhor opção seria ir para a Jordânia. Já entraram em contato com o governo da Jordânia, só que precisa ter a liberação também do governo de Israel para a gente sair daqui. Amanhã vamos falar de novo com a embaixada para a gente tentar sair daqui desse país”.

Segundo o prefeito, a viagem foi motivada por um convite da Embaixada de Israel, com o objetivo de conhecer tecnologias e soluções urbanas. “Há cerca de um mês atrás recebemos um convite, e mais outras autoridades do Brasil, cerca de 40 pessoas, estão aqui nesse momento para poder conhecer novas tecnologias, cidades inteligentes, a iluminação pública, a segurança pública, reconhecimento facial, câmeras, monitoramento de trânsito, questão de água e de drenagem, enfim, vários pontos que seriam apresentados para a gente”, disse.

Welberth afirmou que a viagem teve caráter técnico e que o objetivo era aplicar os conhecimentos adquiridos em Macaé. “Fomos convidados pela Embaixada de Israel e aceitamos o convite por entender que seria importante pra gente levar tecnologias, sem entrar no mérito da questão da guerra, sem entrar no mérito das questões ideológicas. Eu vim aqui a trabalho para poder aprender algumas coisas e levar sim para a nossa cidade”, concluiu.

Pier Luro
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