22/12/2024 — 19:36
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População de Búzios é a que mais cresceu na Região dos Lagos, segundo prévia do IBGE

Ao todo, são 87.960 novos habitantes nos sete municípios. Números têm base nos dados coletados pelo Censo até o dia 25 de dezembro

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Os dados da estimativa de crescimento populacional brasileira nos últimos 12 anos foi divulgada pelo IBGE nesta quinta-feira (29). Ao todo, a Região dos Lagos recebeu 87.960 novos habitantes. A cidade que mais ganhou moradores foi Búzios, apresentando um aumento de 41%.

Até 2010, quando foi divulgado o último senso do IBGE, o município buziano tinha 27.560 habitantes. Agora são 39.033, ou seja, mais 11.473 pessoas. Em relação ao PIB per capita, que é considerado um indicador do padrão de vida, a cidade apresentou queda.

De acordo com o IBGE, entre 2010 e 2014, o valor era de R$ 130.762,36 e a cidade estava em 23º lugar dos 100 maiores municípios em relação ao Produto Interno Bruto per capita do país. Atualmente, com R$ 60.447, Búzios ocupa a 357ª posição.

Quando o PIB está em queda, significa que a economia da cidade ou país está fraca. Já ao contrário, quando apresenta crescimento, quer dizer que o fator econômico do local está se fortalecendo e a produção se aquecendo.

No segundo lugar do ranking das cidades da Região dos Lagos que ganharam mais habitantes vem Iguaba Grande, que, até 2010, tinha 22.851 moradores. Agora, com crescimento de 21%, mais 4.800 pessoas residem na cidade. Atualmente, o número chegou a 27.651. Em relação ao PIB per capita, segundo o IBGE, comparando os anos de 2008 e 2020, o valor cresceu em 144%, saindo de R$ 8.023,40 para R$ 19.625,18.

A terceira posição é de Saquarema, que ganhou 14.521 habitantes. Até 2010, a cidade tinha 74.234 moradores e agora são 88.755, sendo um crescimento de 19%. Conforme o IBGE, o PIB per capita saquaremense surpreendeu positivamente, sendo o maior da Região dos Lagos e o terceiro maior do Rio de Janeiro. Entre 2008 e 2022, a quantia saltou de R$ 10 678,78 para R$ 167.325,94, sendo um percentual de 1467%.

Em quarto lugar está São Pedro da Aldeia, que teve um crescimento populacional de 16%, saindo de 87.875 moradores para 102.290. De acordo com o IBGE, o PIB per capita também apresentou aumento. O valor saltou de R$ 20.217,33 para R$ 24.435,48, sendo um percentual de 17%.

No quinto lugar está Cabo Frio, que saltou de 186.227 para 214.057 moradores, o que representa um aumento de 15%. Segundo IBGE, em relação ao PIB per capita, assim como Búzios, a cidade é destaque negativo, apresentando uma queda maior que 50%. Até 2014, o valor era de R$ R$ 81 343,13. Em 2022, a quantia é de R$ 40.530,40.

Na sexta posição está Araruama, que ganhou 14.718 moradores. O valor representa aumento de 13%. Ate 2010, o número de habitantes era de 112.008. Em 2022, saltou para 126.726. Em relação ao PIB per capita, conforme o IBGE, o município apresentou um crescimento de 51%, saltando de R$ 17.385 para 26.276,01.

Em sétimo e último lugar está Arraial do Cabo, que ganhou apenas 203 novos moradores, o que representa um aumento de 0,65%. Até 2010, o município tinha 30.827 moradores. Em 2022, são 31.030. Conforme o IBGE, o PIB per capita cabista também apresentou aumento. Até 2013, o valor era de R$ 39.320. Até a última atualização, que foi feita em 2020, a quantia é de 59.910,14, sendo um percentual de 52%.

Confira o ranking:

CidadePopulação (2010)População (2022)Aumento (%)PIB per capita
1º Búzios27.56039.03311.473
(+ 41%)
R$ 59.910
2º Iguaba22.85127.6514.800 (+21%)R$ 19.625
3º Saquarema74.23488.75514.521 (+19%)R$ 167.325
4º São Pedro da Aldeia87.875102.29014.415 (+16%)R$ 24.435
5º Cabo Frio186.227214.05727.830 (+15%)R$ 40.530
6º Araruama112.008126.72614.718 (+13%)R$ 26.276
7º Arraial do Cabo30.82731.030203 (+0,65)R$ 59.910
Ludmila Lopes

Graduada em Jornalismo pela Universidade Veiga de Almeida. Já atuou como apresentadora na Jovem TV Notícias, em 2021. Escreve pelo Portal RC24h há 4 anos e atua, desde 2022, como repórter no Jornal Razão, de Santa Catarina. É autora publicada, com duas obras de romance e quase 1 milhão de acessos nas plataformas digitais.

Vencedora do 6º Prêmio Prolagos de Jornalismo Ambiental, na categoria web. Pós-graduanda em Assessoria de Imprensa, Jornalismo Estratégico e Gestão de Crises pela Universidade Castelo Branco (UCB).

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