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segunda-feira, setembro 16, 2024
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Pinguins reabilitados em Araruama são devolvidos ao mar

Reabilitados no Instituto BW, os animais, devolvidos ao mar na última sexta (30), seguirão em direção ao sul da América do Sul

Na última sexta-feira (30), 19 pinguins-de-Magalhães, que encalharam na costa norte fluminense, foram devolvidos ao mar após serem reabilitados no Instituto BW, localizado em Praia Seca, Araruama. A instituição, que atua na Região dos Lagos e no Norte Fluminense, realizou o resgate dos animais durante os meses de julho e agosto, após eles serem encontrados debilitados e necessitando de cuidados veterinários intensivos.

Os pinguins foram soltos a 84 km da costa da cidade do Rio de Janeiro, em uma corrente oceânica quente do Atlântico Sul, que deve ajudar os animais a retomarem seu processo migratório em direção à Patagônia Chilena e Argentina. O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) foi responsável por monitorar e identificar a corrente marítima ideal para a reintrodução dos animais na natureza.

Conforme o informações, os animais chegaram ao Instituto BW em estado crítico, muitos apresentando hipotermia, parasitas e problemas pulmonares. Durante a reabilitação, receberam tratamentos que incluíram hidratação, aquecimento e medicação, além de exames laboratoriais e de imagem.

A operação contou com a parceria do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), da Marinha do Brasil e do Ministério Público Federal (MPF). O transporte dos animais até o ponto de soltura foi realizado pelo Navio AvPq Aspirante Moura (U-14), da Marinha do Brasil, que garantiu o retorno seguro dos pinguins ao seu habitat natural.

De acordo com o instituto, a maioria dos pinguins soltos eram fêmeas jovens, nascidas neste ano, e todos foram monitorados pelo Projeto de Monitoramento de Praias, da Petrobras. Segundo a coordenadora de veterinária do Instituto BW, Paula Baldassin, a reabilitação dos animais é um processo complexo, mas ver os pinguins retornando à natureza é extremamente gratificante.

“A reabilitação desses animais é um processo desafiador, pois esses animais já chegam em nossos centros de reabilitação necessitando de tratamento veterinário intensivo, muitos não conseguem sobreviver. E devolver esses indivíduos para a natureza é extremamente gratificante, ainda mais quando conseguimos apoio de muitas instituições, um excelente trabalho em equipe!”, disse a coordenadora.

Fonte: G1.

Ludmila Lopes

Graduada em Comunicação Social, com habilitação em Jornalismo, pela Universidade Veiga de Almeida.

Já atuou como apresentadora na Jovem TV Notícias, em 2021. Escreve pelo Portal RC24h há três anos e atua, desde julho de 2022, como repórter do Jornal Razão, de Santa Catarina.

É autora publicada, com duas obras de romance e mais de 500 mil acessos nas plataformas digitais.

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