26/07/2025 — 06:21
  (Horário de Brasília)

Paulo Melo nega envolvimento com jogos ilegais e diz que operação em Saquarema tem motivação política

Ex-deputado se pronunciou após ser alvo de mandado de busca e apreensão em operação do MPRJ

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O ex-deputado estadual Paulo Melo se pronunciou publicamente nesta sexta-feira (25) após ser alvo da Operação Sete da Sorte, deflagrada pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), com apoio da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI). A ação cumpriu mandados de busca e apreensão em endereços de Saquarema, investigando um suposto esquema de exploração de caça-níqueis e lavagem de dinheiro.

Em nota, Paulo Melo afirmou ter sido surpreendido com a ação do Ministério Público e que só tomou conhecimento do conteúdo das investigações após a repercussão na imprensa. “Hoje eu fui surpreendido com o Ministério Público, com uma autorização judicial, para fazer uma busca e apreensão na minha casa. Na hora, sinceramente, nem sabia do que se tratava. Mais tarde, vendo os noticiários, tomei conhecimento de que se tratava de um processo de caça-níquel”, declarou.

O ex-parlamentar negou qualquer relação com o setor de jogos ilegais e atribuiu a investigação a uma possível perseguição política. “Tenho mais de 35 anos de vida pública, nunca tive qualquer contato, jamais tive qualquer aproximação com qualquer pessoa que trabalha e que explora essa área. Esse processo se dá em virtude de denúncias vinculadas na internet por adversários meus.”

Paulo Melo também questionou a motivação de parte das diligências. Segundo ele, uma das pessoas que também teve endereços vistoriados durante a operação teria vínculos políticos com seu principal adversário em Saquarema. “Pude observar que, dentre as pessoas que tiveram outras buscas, um foi candidato a vereador do lado do meu maior adversário político de Saquarema, e que usou toda a estrutura a favor de sua campanha”, afirmou.

Apesar das críticas ao Ministério Público, o ex-deputado disse confiar na Justiça e se colocou à disposição para prestar esclarecimentos. “Confio plenamente na lisura do Ministério Público e estou à disposição da Justiça para qualquer tipo de esclarecimento. Fico com a certeza de que nada será provado. É impossível qualquer tipo de prova, já que não existe qualquer ligação”.

MTb 0022570/MG | Coordenadora de Reportagem  Site do(a) autor(a)

Pós-graduada em Jornalismo Investigativo pela Universidade Anhembi Morumbi; e graduada em Comunicação Social, com habilitação em Jornalismo, pela Universidade Veiga de Almeida.

Atuou como produtora/repórter na Lagos TV, Coordenadora de Programação na InterTV - Afiliada da Rede Globo, apresentadora na Rádio Costa do Sol FM e editora no Blog Cutback. É repórter no Portal RC24h desde 2016 e coordenadora de reportagem desde 2023, além de ser repórter colaboradora no jornal O Dia/Meia Hora. Também é criadora de conteúdo para a Web 3.0 na Hive.

Vencedora do 3º Prêmio Prolagos de Jornalismo Ambiental, na categoria web.

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