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sexta-feira, setembro 20, 2024
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Parada do Orgulho LGBTQIA+ agita Maricá

O evento foi realizado neste domingo (17), e celebrou a diversidade reafirmando as lutas contra o preconceito e a discriminação

Em Maricá, o Fórum LGBT do município realizou, neste domingo (17), a 9º Parada do Orgulho LGBTQIA+ de Itaipuaçu, a mais antiga da cidade. O evento, que celebrou a cultura LGBTQIA+ e a diversidade reafirmando as lutas contra o preconceito e a discriminação, contou com dois trios elétricos, além de um grande time de artistas e DJs empenhados em manter o público, presente na praia e no calçadão, animado. Entre eles, o cantor Angel, que veio do Rio de Janeiro.

“Maricá sempre me abraça. Eu sou não-binário (pessoa que não se identifica totalmente como homem ou mulher), então preciso mostrar para as pessoas que é normal nós estarmos inseridos no meio da sociedade em todos os lugares que quisermos. Como artista, cantor LGBT, eu tenho uma visibilidade que muitas pessoas não têm, de mostrar meu talento e dizer que a gente está aí e vai continuar onde a gente quiser”, declarou Angel.

O cantor Alex Costa apresentou um repertório bem praiano, com músicas voltadas para o axé.

“Eu acho que não só eu, mas que toda a sociedade deve participar de paradas como essa. Tenho certeza que, muito em breve, a Parada LGBT vai ser só comemoração e não mais para reivindicar direitos. Cada vez mais, a gente está conseguindo isso”, avaliou.

Moradora do Minha Casa Minha Vida de Itaipuaçu, Cristiane Gouveia, 33 anos, prestigiava o evento pela primeira vez, acompanhada da filha, de irmãs e algumas amigas.

“Eu acho muito importante, em primeiro lugar, pela aceitação. Na internet, esse evento está sendo muito mal falado pelas pessoas preconceituosas. Então, eu acho que é isso, marcar a presença, mostrar que nós somos nós e curtir a festa”, afirmou.

Guilherme Silva, 27 anos, veio de São Gonçalo para curtir a festa. “Estou achando essa parada muito boa. Eu costumo participar sempre”, disse.

Conselheira do Fórum LGBTI de Maricá, Lili Araújo falou sobre a retomada da principal parada de Maricá, iniciada por meio de um bloco do bairro.

“Desde a pandemia que essa parada não era realizada. O retorno dela é motivo de muito orgulho para a gente, principalmente porque essa atividade é pelas lutas da nossa comunidade LGBT, pela garantia dos nossos direitos e para dizer para todo mundo que a gente não vai ser apagado. A gente vai continuar na luta  e na caminhada”, explicou.

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