A ONG Aldeia Diversidade, de São Pedro da Aldeia, distribuiu, nesta quinta-feira (8), 100 cestas básicas à comunidade LGBTQI+. Os kits foram doados pelo projeto Ação Cidadania, do Rio. Do total, 50 foram para o Centro Cidadania LGBT+, que faz atendimento jurídico e psicológico à comunidade em toda Baixada Litorânea, e outras 50 ao público assistido pela ONG, que abrange os municípios de São Pedro, Iguaba Grande e Araruama. A entrega foi feita às 13h, com um ato na Praça do Canhão, no município aldeense.
A ação tem como objetivo dar apoio à comunidade LGBTQI+, principalmente às pessoas que estão em vulnerabilidade social. Laysa Jotha, presidente da Aldeia da Diversidade, falou sobre o projeto. “O governo municipal não tem dado apoio à política LGBT, então, o Aldeia Diversidade, juntamente com o projeto Ação Cidadania do Rio de Janeiro, está distribuindo esse número de cestas básicas na pandemia, fechando com chave de ouro o mês do orgulho LGBT, comemorado no dia 28 de junho”, afirmou.
Laysa comenta ainda sobre a dificuldade para buscar as cestas por falta de transporte. “Só está dando para fazer a distribuição agora porque ainda não tínhamos conseguido uma van para ir até o Rio de Janeiro. Conseguimos o transporte através de uma parceria com o município de Arraial do Cabo”, concluiu.
Durante a semana, o grupo trabalhou para fazer o levantamento de dados para realizar a entrega de forma justa e ordeira. Devido a pandemia de Covid-19, a ONG está sem sede. Por isso, quem tiver interesse em contribuir com mais doações pode entrar em contato com o número (22) 99749-6727 ou deixar os alimentos na loja da Dagmar, na Avenida São Pedro, 120, avisando que são destinados à ONG.
REUNIÃO COM A SECRETARIA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL
Após a entrega das cestas nesta quinta-feira (8), Laysa Jotha, presidente da ONG Aldeia da Diversidade, se reuniu com a secretária Diana Alves, que está a frente da pasta de Assistência Social de São Pedro da Aldeia, para discutir as demandas da comunidade LGBTQI+.
Laysa fala um pouco sobre a pauta da reunião. “Desde que a nova gestão entrou, a política LGBTQI+ teve ações vagas, com nenhuma atividade efetiva. Considerando o período pandêmico, poderiam ter sido feitas atividades de forma virtual”, enfatizou.
Ela comenta ainda sobre a postura que espera da secretária Diana Alves. “As atividades já haviam existido, mas não tiveram continuidade. Portanto, queremos que a secretária da pasta assuma esse compromisso com a população LGBTQI+, dê continuidade e amplie o trabalho”, concluiu.
Graduada em Comunicação Social, com habilitação em Jornalismo, pela Universidade Veiga de Almeida e pós-graduanda em Assessoria de Imprensa, Jornalismo Estratégico e Gestão de Crises pela Universidade Castelo Branco.
Já atuou como apresentadora na Jovem TV Notícias, em 2021. Escreve pelo Portal RC24h há três anos e atua, desde julho de 2022, como repórter do Jornal Razão, de Santa Catarina.
É autora publicada, com duas obras de romance e mais de 500 mil acessos nas plataformas digitais.
