Uma oficina de Araruama passou por uma situação inusitada após adquirir um Renault Kwid elétrico em um leilão. A B3Car, especializada nesse tipo de veículo, comprou o hatch com a dianteira danificada, mas o verdadeiro problema estava oculto no assoalho: no lugar da bateria de 26,8 kWh, os mecânicos encontraram um bloco de concreto.
O caso veio à tona após a publicação de um vídeo no Instagram da empresa, em que um dos técnicos revela a adulteração e aponta falhas na transparência do leilão. Segundo ele, o veículo foi adquirido sem funcionar, e a fraude só foi descoberta quando a equipe verificava o conjunto elétrico.
“Quando a gente foi finalizar a parte mecânica do carro pra funcionar – o carro, né, veio sem funcionar. Detectamos um problema grave do leilão, mais uma vez sendo covarde e não deixando claro que o carro estava com a bateria adulterada. Quando fomos abrir a bateria: concreto no lugar da bateria. Prejuízo de mais de R$ 40 mil”, relata o funcionário no vídeo.
A empresa não divulgou detalhes sobre o leilão em que o veículo foi adquirido, mas o caso levanta um alerta sobre os riscos desse tipo de compra, principalmente quando há pouca transparência nas condições dos veículos.
Pós-graduada em Jornalismo Investigativo pela Universidade Anhembi Morumbi; e graduada em Comunicação Social, com habilitação em Jornalismo, pela Universidade Veiga de Almeida.
Atuou como produtora/repórter na Lagos TV, Coordenadora de Programação na InterTV - Afiliada da Rede Globo, apresentadora na Rádio Costa do Sol FM e editora no Blog Cutback. É repórter no Portal RC24h desde 2016 e coordenadora de reportagem desde 2023, além de ser repórter colaboradora no jornal O Dia/Meia Hora. Também é criadora de conteúdo para a Web 3.0 na Hive.
Vencedora do 3º Prêmio Prolagos de Jornalismo Ambiental, na categoria web.