COLUNISTA RC24H/ RAFAEL PEÇANHA: Volta às aulas?

'O início do ano letivo de 2020 depende do fim do ano letivo de 2019, interrompido, mais uma vez, por uma gestão que coloca o trabalhador em segundo plano'


A cidade vive hoje mais um drama: o retorno das aulas na rede municipal, que, devido à continuidade da catástrofe que é o governo Adriano, segue gerando dúvidas e preocupações nas cabeças de pais, mães, responsáveis e profissionais do setor.

O início do ano letivo de 2020 depende do fim do ano letivo de 2019, interrompido, mais uma vez, por uma gestão que coloca o trabalhador em segundo plano. Com os atrasos salariais na área da Educação, a mobilização do servidor, que encontra na greve sua última, desesperada e indesejada – mas necessária – saída, ocasionou novamente essa instabilidade. Nosso mandato segue na luta, em apoio ao movimento.

Somem-se a isso as polêmicas sobre os pagamentos da GLP, a Gratificação por Lotação Prioritária, que, segundo denúncias, não estaria sendo realizada da maneira legal.

Mas claro que não é só isso: a polêmica da transferência temporária (será?) do Colégio Municipal Rui Barbosa para a o prédio da Escola Santos Anjos Custódios e as notícias sobre fechamento dos CENAPES dão um tempero amargo a esta receita de indecisão, apatia, covardia e insegurança que ronda o retorno às aulas na rede.

Nosso mandato tem se manifestado frequentemente, participado das assembleias, plenárias, atos, manifestações e protestos. Notifiquei o Secretário de Educação sobre todas essas questões, exigindo informações, respostas e datas para audiências conjuntas com a categoria, em busca de esclarecimentos. 

Nessa cidade, o governo reprovado merece nota zero, mas seu povo deve receber todos os aplausos. Vamos seguir juntos, enfrentando mais uma vez essa luta!

 

 

 

 

Rafael Peçanha é professor concursado das redes municipais de Cabo Frio e Macaé, historiador especialista em Sociologia Urbana pela UERJ, mestre e doutor em Antropologia pela UFF. Vereador pelo município de Cabo Frio, líder da oposição,  presidente das comissões de direitos humanos e de defesa das pessoas com deficiência, segundo colocado nas eleições suplementares para prefeito em 2018 com 14.113 votos.

Categorias: Opinião

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