Corte de Aliar compromete funcionamento da UPA de Cabo Frio

Austeridade econômica do prefeito causa paralisação parcial de profissionais da Saúde


O anúncio do prefeito de Cabo Frio, Aliar Corrêa,  de que cortaria os gastos extras com servidores causou impactos na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), no Parque Burle. Nesta sexta-feira (18), pela manhã, enfermeiros e auxiliares fizeram manifestação na porta da unidade e cruzaram os braços. Estão trabalhando apenas dois profissionais na sala amarela, um na vermelha e dois na medicação


Devido à paralisação, apenas os pacientes mais graves estão sendo aceitos. Os demais estão sendo barrados na porta, orientados a procurar um ambulatório. O mais próximo é o Hospital São José Operário, em São Cristóvão.


A triagem está sendo feita pelos próprios seguranças da UPA. Nem a recepção e a classificação de risco estão funcionando. A aposentada Derli Rose, de 62 anos, tem diabetes e pressão alta deu com a cara na porta.


"É um absurdo o estado permitir que isso aconteça. Estou passando mal, com pressão alta, sensação de desmaio e não pude ser atendida. Nem sei onde vou conseguir", reclama a moradora da Praia do Siqueira.


Em nota, a secretaria Municipal de Saúde de Cabo Frio nega a informação presenciada pela equipe de reportagem do RC24H e informa que em nenhum momento houve paralisação dos funcionários e minimiza:


"Alguns profissionais tiveram vínculos cortados, o que está reduzindo temporariamente, o número de equipes nos plantões", diz o comunicado.


Segundo a diretora da unidade, Alexandra Codeço, a situação foi normalizada antes do almoço e todos que chegam a UPA são atendidos e "nenhum paciente deixará de ser atendido".


O corte – O prefeito Alair Corrêa  anunciou, nesta quinta-feira (18) de realinhamento das despesas do município, para readequar a folha de pagamento aos 54% do orçamento previstos na Lei de Responsabilidade Fiscal. 

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