29/05/2025 — 19:52
  (Horário de Brasília)

Mulher é denunciada por exercício ilegal da Medicina Veterinária em Araruama

CRMV-RJ acionou Polícia Federal após tentativa de obter registro profissional com documentos falsos e atuação irregular na Região dos Lagos

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O Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado do Rio de Janeiro (CRMV-RJ) encaminhou um ofício à Polícia Federal solicitando a investigação de uma tentativa de obtenção de registro profissional mediante o uso de documentação irregular. O caso aconteceu em Araruama.

De acordo com a Autarquia, uma mulher procurou o Departamento de Registros do Conselho alegando ter se inscrito como médica-veterinária através do site do CRMV-RJ e que, por uma suposta falha administrativa, teria recebido um número de registro provisório.

Após imediata verificação, o Conselho constatou que a alegação era improcedente. O número informado corresponde, na verdade, a uma profissional regularmente inscrita. Além disso, a modalidade de inscrição provisória foi extinta no Sistema CFMV/CRMVs desde 2022, conforme determina a Resolução CFMV nº 1.475/2022, o que torna inviável qualquer concessão desse tipo.

O caso ganhou maior relevância após denúncias indicarem que a mulher estaria atuando de forma irregular como médica-veterinária na cidade. Segundo os relatos recebidos pelo Conselho, ela se apresentava como profissional habilitada e realizava serviços privativos da Medicina Veterinária, caracterizando, em tese, exercício ilegal da profissão.

Diante da gravidade da situação, o CRMV-RJ publicou comunicados nos canais oficiais para alertar a população e reafirmar o compromisso com a proteção da saúde animal e da sociedade. Após a divulgação dos alertas, a mulher notificou extrajudicialmente o Conselho, solicitando o reconhecimento do suposto registro profissional.

Em resposta, o CRMV-RJ entrou em contato com a universidade indicada na certidão de conclusão de curso apresentada pela requerente. A instituição informou que ela não possui formação em Medicina Veterinária.

Com base nos documentos e evidências reunidas, o Conselho formalizou um pedido à Polícia Federal para que investigue os fatos e, se for o caso, adote as medidas legais cabíveis. Entre os crimes que podem ser apurados estão falsidade documental, estelionato e exercício ilegal da profissão.

MTb 0022570/MG | Coordenadora de Reportagem  Site do(a) autor(a)

Pós-graduada em Jornalismo Investigativo pela Universidade Anhembi Morumbi; e graduada em Comunicação Social, com habilitação em Jornalismo, pela Universidade Veiga de Almeida.

Atuou como produtora/repórter na Lagos TV, Coordenadora de Programação na InterTV - Afiliada da Rede Globo, apresentadora na Rádio Costa do Sol FM e editora no Blog Cutback. É repórter no Portal RC24h desde 2016 e coordenadora de reportagem desde 2023, além de ser repórter colaboradora no jornal O Dia/Meia Hora. Também é criadora de conteúdo para a Web 3.0 na Hive.

Vencedora do 3º Prêmio Prolagos de Jornalismo Ambiental, na categoria web.

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