O Ministério Público, promotoria Cabo Frio, vai instaurar um procedimento para apurar as causas da ação truculenta da polícia militar no Manoel Corrêa, durante uma batalha de rima. Quem está a frente é o promotor de Defesa do Meio Ambiente e do Patrimônio Cultural, Vinícius Lameira, o procedimento será instaurado entender as causas dessa intervenção policial.
De acordo com os organizadores da batalha de rimas, os agentes teriam justificado a ação afirmando que “cultura é só na escola”, “rap é coisa de vagabundo” e “lugar de criança é em casa e não na praça fazendo rap”.
Ainda conforme Lameira, o foco da investigação é a proteção da liberdade de manifestação cultural e proteger futuras manifestações dessa natureza. “Não se trata de apuração da conduta dos policiais, do ponto de vista de eventual responsabilidade criminal de cada um deles”, explicou o promotor de justiça de Cabo Frio.