Esses dias lendo as notícias, me deparei com uma notinha que dizia que a Grazy Massafera estava lançando moda, foi vista com uma Birkenstock. Confesso que fiquei intrigada, porque há seculos as vejo desfilando pelas ruas…eu mesma não vivo sem as minhas, uso até acabar…
…mas já que foi ela que lançou a moda, bora lá falar um pouquinho dessas sandálias maravilhosas, que ficam bem com tudo e são ultra confortáveis.
Ano passado, com a explosão que houve, o mundo da moda se reiventou. Fez uma limonada de um limão. Coleções foram repensadas para tornar tudo mais fácil e confortável.
Nada de exageros, saltos…os sapatos agora não ultrapassaram os limites da porta.
E aí, então, a procura por algo confortável e com potencial começou a ser o foco das fashionistas. Eis que agora todos os olhares foram para o famoso modelo Arizona, o tal que a Massafera combinou com um vestido de seda vermelho.
O famoso portal que lista marcas e produtos mais consumidos, The Lyst Index, noticiou que durante a pandemia as consultas de pesquisas da Birkenstock foram para 225%.
Quem diria que a tal sandalinha, de solado estranho, mistura de látex com cortiça, com fivelonas em camurça iria se tornar item fashion!?
Senta que lá vem a historinha:
O negócio passou de pai para filho e ganhou fama quando o neto de Johann Adam Birkenstock (fundador da marca alemã) resolveu produzir palmilhas ortopédicas para vender em Frankfurt no final do século XIX (vale lembrar que quando a marca foi fundada, produzia sapatos sob medida). Nessa época os solados dos sapatos eram retos, sem o contorno do arco do pé.
A Primeira Guerra foi essencial para os negócios, quando eles forneceram palmilhas ortopédicas para soldados feridos, tornando-se mais conhecidos na comunidade médica. Somente em 1965 eles lançaram a sandália com este formato anatômico e solado macio de látex e cortiça que absorve o impacto.
O modelo Arizona foi desenvolvido nos anos 70 pela representante da marca nos Estados Unidos, responsável por difundir a Birken Arizona na comunidade hippie. Nos anos 80, com a onda disco, elas passaram a ser consideradas feias e só começaram, com idas e vindas, a partir dos anos 90. Ou seja, temos aí uma marca de quase 250 anos de história.
Com esse boom, várias marcas começaram a reproduzir réplicas de várias cores e materiais. A minha preferida são as da Via Mia, para mim são as que mais se aproximam da original.
Esse ano o zum zum zum pegou e com várias celebridades as adotando como seus coringas, vamos ter um reinado bem longo… Rainha Betinha que se cuide!
*Paola Simões Designer de Moda, Visual Merchandising e Instrutora de Yoga Vaishnava
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