O Festival Ubuntu ocorreu em Arraial do Cabo entre segunda-feira (17) e sábado (22), com programação dedicada à cultura preta, à ancestralidade e à memória histórica. O evento encerrou com show de Mart’nália na Praça Victorino Carriço.
A abertura oficial aconteceu na segunda-feira (17), com cerimônia, homenagens, manifestações culturais e a apresentação da exposição fotográfica “Afrofuturismo: E se? Afroespeculações”, de Sebastian Júlio de Souza e Maria Aparecida Gomes Ferreira. A exposição segue aberta ao público até 28 de novembro no Centro Cultural Manoel Camargo.
Na terça (18) e quarta (19), o anfiteatro do Centro Cultural recebeu palestras sobre letramento racial e rodas de conversa sobre empreendedorismo negro e movimento negro. Os encontros tinham como objetivo promover troca de conhecimentos e protagonismo social.
Na quinta (20), Dia da Consciência Negra, a programação foi levada às ruas com apresentações musicais e manifestações culturais. O grupo Santo Samba se apresentou seguido pelo show de Luciana Mello na sexta (21) na Praça Victorino Carriço. Durante os três últimos dias, também houve roda de capoeira, batalha de rimas, baile charme e apresentações de dança.
“O Dia da Consciência Negra é um dia que deve ser celebrado todos os dias do ano, não só num dia. E o festival a gente vê como uma oportunidade de ampliar essa divulgação. A nossa expectativa era alta em relação aos shows e à aceitabilidade do público, mas, pelo que a gente pôde constatar, o público adorou, né? E o público foi tão especial que a Luciana Mello até desceu do palco pra dar uma palhinha lá embaixo com eles”, afirmou a secretária de Cultura e Economia Criativa, Ingrid Silveira Pendle.
Nos últimos três dias, a Feira Cultural do Xaréu reuniu expositores de artesanato, moda, gastronomia e produtos autorais. A exposição “Entre a Fauna e a Flora: Memórias”, de Franciscone Araújo, também integra o festival e segue aberta ao público até 12 de dezembro na Casa de Vidro.
