08/12/2025 — 14:09
  (Horário de Brasília)

Manifestações contra os feminicídios ocorrem em diversas cidades brasileiras; Rio das Ostras promove ato na Praia do Centro

Os grupos cobraram medidas concretas das autoridades municipais e estaduais para enfrentar o problema, que tem se agravado nas últimas semanas

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Milhares de mulheres ocuparam ruas de diversas cidades brasileiras neste domingo (7) em um chamado coletivo por segurança, dignidade e políticas efetivas de combate ao feminicídio. A mobilização nacional “Levante Mulheres Vivas” reuniu movimentos feministas, organizações sociais e apoiadores em todo o país, reforçando a urgência de respostas do poder público.

Em Rio das Ostras, o ato aconteceu na Praia do Centro, onde participantes dialogaram com moradores e distribuíram dados sobre a escalada da violência contra a mulher no Brasil. Os grupos pediram ações mais rígidas das esferas municipal e estadual para enfrentar um cenário que tem preocupado especialistas e organizações de direitos humanos.

De acordo com o Mapa Nacional da Violência de Gênero, aproximadamente 3,7 milhões de brasileiras sofreram algum tipo de violência doméstica nos últimos 12 meses. O Ministério das Mulheres também aponta que o país já contabiliza 1.180 feminicídios somente neste ano, além de quase 3 mil atendimentos diários pelo Ligue 180, canal de denúncia e apoio.

A indignação com a falta de respostas governamentais esteve presente nos discursos. “É impossível olhar para essa realidade sem indignação. Queremos o básico: que mulheres vivam, com segurança, liberdade e dignidade”, afirmou Guilhermina Rocha, porta-voz da mobilização.

Helena Guimarães, representante da União Brasileira de Mulheres (UBM), reforçou o apelo por ações concretas. “Não podemos ignorar essa situação de violência. A mobilização coletiva é urgente. Não aceitaremos nenhuma mulher a menos”, disse.

O ato em Rio das Ostras se somou às manifestações realizadas em diferentes regiões do país, todas com o objetivo de chamar atenção para os índices alarmantes de violência de gênero e cobrar maior proteção às mulheres brasileiras.

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