18/11/2025 — 15:45
  (Horário de Brasília)

Madrasta que mandou matar mãe para ficar com a filha foi presa após se esconder na Região dos Lagos

Gabrielle Cristine Pinheiro Rosário se entregou na Delegacia de Homicídios da Capital; defesa nega mando, mas polícia afirma ter provas robustas da participação dela

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Gabrielle Cristine Pinheiro Rosário, de 22 anos, apontada pela Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) como a responsável por ordenar a morte de Laís de Oliveira Gomes Pereira, de 24 anos, foi presa nesta segunda-feira (17) após se entregar na sede da especializada. A acusada estava escondida na Região dos Lagos desde que teve a prisão decretada pelo homicídio qualificado.

O crime ocorreu no dia 7 de novembro, na Travessa Santa Vitória, em Sepetiba, na Zona Oeste do Rio. Laís foi atingida por um tiro na nuca enquanto empurrava o carrinho do filho de 1 ano e 8 meses. Segundo as investigações, a motivação estaria relacionada à disputa pela guarda da outra filha da vítima, de 4 anos, que é criança do atual companheiro de Gabrielle.

De acordo com a Polícia Civil, a suspeita demonstrava comportamento possessivo em relação à menina e teria oferecido cerca de R$ 20 mil para que o crime fosse executado. A investigação aponta ainda que Gabrielle rivalizava com Laís nas redes sociais e chegou a pedir guarda exclusiva, negada pela Justiça.

Ao se entregar, acompanhada dos advogados, Gabrielle permaneceu em silêncio durante o depoimento formal, mas teria dito a seu defensor que não foi a mandante do assassinato. Para o advogado, ela teria tido alguma participação, porém como intermediária. A versão é contestada pela polícia.

“O que temos até o momento não deixa dúvidas de que ela mandou matar Laís”, afirmou o delegado Robinson Gomes, ressaltando que depoimentos, mensagens em celulares e demais provas sustentam o pedido de prisão preventiva da suspeita.

Antes de se apresentar, Gabrielle passou por diferentes endereços para fugir da polícia. Além de ter ficado escondida na Região dos Lagos, investigadores apuram que ela se abrigou também em Saracuruna, na Baixada Fluminense, onde traficantes teriam procurado pelo paradeiro dela — fato que, segundo o delegado, pode ter motivado a decisão de se entregar.

A prisão de Gabrielle é a quarta relacionada ao caso. Na sexta-feira (14), a DHC deteve Ingrid Luiza Marques, suspeita de intermediar a comunicação entre a investigada e os executores. O atirador, Davi de Souza, se entregou no dia 10, e Erick Santos Maria, responsável por pilotar a motocicleta usada no crime, no dia 7. A Delegacia de Homicídios segue apurando a participação de todos os envolvidos para concluir o inquérito.

*Com informações dO DIA.

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MTb 0022570/MG | Coordenadora de Reportagem  Site do(a) autor(a)

Pós-graduada em Jornalismo Investigativo pela Universidade Anhembi Morumbi; e graduada em Comunicação Social, com habilitação em Jornalismo, pela Universidade Veiga de Almeida.

Atuou como produtora/repórter na Lagos TV, Coordenadora de Programação na InterTV - Afiliada da Rede Globo, apresentadora na Rádio Costa do Sol FM e editora no Blog Cutback. É repórter no Portal RC24h desde 2016 e coordenadora de reportagem desde 2023, além de ser repórter colaboradora no jornal O Dia/Meia Hora. Também é criadora de conteúdo para a Web 3.0 na Hive.

Vencedora do 3º Prêmio Prolagos de Jornalismo Ambiental, na categoria web.

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