back to top
21/11/2024 — 05:39
  (Horário de Brasília)

Focos de incêndio forçam fechamento de unidades de conservação na Região dos Lagos

APA de Massambaba, que abrange Saquarema, Araruama e Arraial, e Parque da Serra da Tiririca, em Maricá, foram interditados por causa do avanço das chamas, junto com outras unidades de conservação do estado

Compartilhe

Todas as 40 unidades de conservação do Inea do Rio de Janeiro, incluindo as da Região dos Lagos, foram fechadas após determinação do governador Cláudio Castro. Os locais ficarão interditados à visitação durante o período de estiagem. Apenas neste sábado (14), foram registrados focos de incêndio em 15 desses territórios.

Neste sábado, o Corpo de Bombeiros já extinguiu 194 incêndios florestais. Ainda havia cerca de 56 ocorrências de fogo em vegetação em andamento no território fluminense às 16h30. Mais de 1.100 militares estão a postos, em todo o estado, para emprego imediato no combate às chamas. Na sexta-feira (13), foi registrado um total de 345 focos no território fluminense, sendo que 333 deles foram extintos pelo Corpo de Bombeiros RJ.

Na Costa do Sol, foram fechados o Parque Estadual da Serra da Tiririca, localizado em Maricá, e a Área de Proteção Ambiental de Massambaba abrange áreas de Saquarema, Araruama e Arraial do Cabo. As unidades, de acordo com o governo estadual, apresentam focos de incêndio.

Em Rio das Ostras, os Parque dos Pássaros, no Jardim Marilea, e o Parque Roberto Cação, no Mar do Norte, também seguem fechados para visitação por orientação do governo do estado.

“Esta é uma medida preventiva e de segurança para as famílias que costumam visitar os parques. Não estamos medindo esforços para controlar as chamas e evitar que o fogo se alastre”, disse o governador Cláudio Castro, que nesta segunda-feira (16) coordena uma reunião com o gabinete de crise criado para agilizar o controle dos incêndios florestais.

O efetivo de guarda-parques e brigadistas da Secretaria de Estado de Ambiente e Sustentabilidade e do Inea foi aumentado e as medidas de segurança, reforçadas. Além disso, 1.100 bombeiros estão a postos em todo o Estado do Rio para emprego imediato no combate às chamas por terra e ar, com equipamentos de alta tecnologia e três aeronaves.

Os focos de incêndio não atingem apenas as unidades estaduais de conservação na Região dos Lagos. No total, há registro no: Parque Estadual da Serra da Concórdia, Monumento Natural da Serra da Beleza, Monumento Natural da Serra da Maria Comprida, Parque Estadual da Pedra Branca, Parque Estadual dos Três Picos, Parque Estadual do Cunhambebe, Parque Estadual do Desengano, Parque Estadual da Serra da Tiririca, Área de Proteção Ambiental do Rio Guandu, Área de Proteção Ambienal Alto Iguaçu, Refúgio da Vida Silvestre do Médio Paraiba, Área de Proteção Ambiental de Massambaba, Área de Proteção Ambiental da Serra dos Mascates, Área de Proteção Ambiental da Bacia do Rio Macacu e Parque Estadual da Pedra Selada.

O secretário de Estado de Defesa Civil e comandante-geral da corporação, coronel Tarciso Salles, acompanha o trabalho das equipes no Gabinete de Gestão de Crise, instalado no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC). No local, profissionais da Defesa Civil Estadual e do CBMERJ observam, 24 horas por dia, as condições meteorológicas e climáticas no estado e monitoram todos chamados feitos para o 193, visando o pronto emprego dos recursos.

O comando da corporação também conduz de perto a atuação dos militares em pontos considerados mais críticos, como a Serra da Beleza, em Valença, onde o combate às chamas já dura alguns dias.

“Estamos trabalhando ininterruptamente, com força total, no ataque aos focos. O Governo do Estado já investiu mais de R$ 1 bilhão na corporação, sendo R$ 115 milhões diretamente no reforço operacional visando ao combate a incêndios florestais. O Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro conta, hoje, com o maior efetivo do país e com viaturas e equipamentos de última geração, recém-adquiridos. Este ano, o CBMERJ já atendeu mais de 16.500 ocorrências de fogo em vegetação em todo o território fluminense, um aumento de mais de 95% em relação ao mesmo período do ano passado”, afirmou o coronel Tarciso Salles.

Em campo, os militares contam com uma série de ferramentas novas, como motobombas portáteis, abafadores, bombas costais, foices, enxadas, enxadões, pás de campanha, além de tanques flexíveis com capacidade de 25 mil litros, que permitem o abastecimento de água pelos helicópteros da corporação. Também foram adquiridos recentemente itens como motosserras e afiadores de corrente, sopradores e bombas costais, motobombas, mochilas de ataque, abafadores, além de kits para atividade em montanha e barracas de campanha.

Denúncias sobre incêndios florestais podem ser feitas ao Linha Verde por meio do 0300 253 1177 e (21) 2253-1177 com anonimato garantido.

Ludmila Lopes

Graduada em Comunicação Social, com habilitação em Jornalismo, pela Universidade Veiga de Almeida.

Já atuou como apresentadora na Jovem TV Notícias, em 2021. Escreve pelo Portal RC24h há três anos e atua, desde julho de 2022, como repórter do Jornal Razão, de Santa Catarina.

É autora publicada, com duas obras de romance e mais de 500 mil acessos nas plataformas digitais.

- Advertisement -spot_img
- Advertisement -spot_img

Leia mais

- Advertisement -spot_img

Mais notícias

Pular para o conteúdo