Neste sábado (21), a partir das 9h, acontecerá a feira Aquilombar, no Largo de Santo Antônio, localizada no Centro de Cabo Frio, em frente ao Museu de Arte Religiosa e Tradicional (Mart/Ibram). O evento reunirá 11 comunidades quilombolas da Região dos Lagos, e é uma realização do Koinonia, através do projeto Comércio com Identidade, apoiado pelo Grupo Carrefour, e pela Associação de Comunidades Quilombolas do Estado do Rio de Janeiro (ACQUILERJ), e apoio e incentivo de entidades locais, incluindo o Museu de Arte Religiosa e Tradicional (MART), a Prefeitura, além de grupos de pesquisa da UFRJ, UniRio e IFF Cabo Frio.
Das 9h às 17h, bem em frente ao MART – ou antigo convento –, a arte do bem-viver dos quilombos mostrará toda a sua riqueza, desde uma variedade de produtos in natura da agricultura familiar até a degustação da produção artesanal tradicional de geleias, doces, pimentas e outras delícias.
Os visitantes também terão a oportunidade de apreciar e adquirir o artesanato quilombola, que inclui bonecas, peças de barro e fibra de cipó, bolsas, roupas e acessórios, que traduzem em beleza e arte os materiais disponíveis em seus territórios. A Feira Aquilombar contará ainda com apresentações culturais de comunidades da região, uma oportunidade única de conhecer cantos e passos que são parte fundamental da história do país.
O objetivo é expressar a vivacidade e a criatividade dos quilombos em uma comemoração autêntica de sua expressão econômica e cultural, que se baseia no bem-estar em harmonia com a natureza e no respeito à sua ancestralidade.
Neste contexto, o evento também contará com mesas redondas para fornecer aos visitantes mais detalhes sobre os quilombos participantes, sua localização, origem, produção e manifestações culturais, além de debater os obstáculos para promover a visibilidade dos quilombos e sua batalha por direitos.
O projeto Comércio com Identidade busca fortalecer as economias locais, valorizando a identidade quilombola e o potencial dos modos de organização comunitária tradicionais. Para tanto, utilizamos uma abordagem que não segue a lógica comercial predominante, mas como trocas materiais e imaterialistas que permitiram que essas comunidades permanecessem até hoje em seus territórios ancestrais.
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