A Polícia Civil segue investigando a morte de um bebê em São Pedro da Aldeia, após a prisão de uma mulher, do marido e de uma líder religiosa por ocultação de cadáver. Novos detalhes apontam que a criança teria morrido ainda recém-nascida, e não com um ano de idade, como foi cogitado inicialmente.
Segundo a investigação, a mãe contou que o bebê morreu em casa, engasgado com leite materno. A família, no entanto, não procurou atendimento médico nem comunicou às autoridades, alegando que o carro estava com defeito. Em vez disso, teria seguido a orientação da líder religiosa para enterrar o corpo em uma área de mata em Sampaio Corrêa, em Saquarema.
Equipes da polícia realizam buscas no local indicado desde a noite de terça-feira (9).
O caso veio à tona depois que o Conselho Tutelar recebeu denúncias de maus-tratos contra os outros três filhos da mulher. Durante a apuração, conselheiros identificaram que o bebê caçula, nascido em janeiro de 2024, não estava mais na casa. Questionada, a mãe apresentou versões diferentes: primeiro disse que o bebê nasceu prematuro no Hospital da Mulher, em Cabo Frio, e teria morrido na unidade. Porém, não há registro de óbito. Em seguida, relatou que a criança morreu em casa.
Além da acusação de ocultação de cadáver, a mãe e o marido também responderão por maus-tratos.
Pós-graduada em Jornalismo Investigativo pela Universidade Anhembi Morumbi; e graduada em Comunicação Social, com habilitação em Jornalismo, pela Universidade Veiga de Almeida.
Atuou como produtora/repórter na Lagos TV, Coordenadora de Programação na InterTV - Afiliada da Rede Globo, apresentadora na Rádio Costa do Sol FM e editora no Blog Cutback. É repórter no Portal RC24h desde 2016 e coordenadora de reportagem desde 2023, além de ser repórter colaboradora no jornal O Dia/Meia Hora. Também é criadora de conteúdo para a Web 3.0 na Hive.
Vencedora do 3º Prêmio Prolagos de Jornalismo Ambiental, na categoria web.