O ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres, foi preso pela Polícia Federal na tarde desta terça-feira (25). Ele foi condenado a 24 anos de prisão por tentativa de golpe de Estado.
A PF esteve mais cedo na residência de Torres, no Jardim Botânico (DF), e não o encontrou. Pouco depois, a corporação confirmou a prisão, sem divulgar o local onde ocorreu.
Torres, ex-delegado da Polícia Federal, cumprirá pena no 19º Batalhão da Polícia Militar do Distrito Federal, o Papudinha.
O Supremo Tribunal Federal declarou nesta terça-feira o trânsito em julgado do processo envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros réus do núcleo 1 da investigação, entre eles Torres e o deputado federal Alexandre Ramagem, ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência.
Também foram alvo de mandados de prisão os generais Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira. O Exército preparou celas no Comando Militar do Planalto para o cumprimento das ordens. O almirante Almir Garnier Santos, ex-comandante da Marinha, foi preso em Brasília.
Na segunda-feira (24), a defesa de Torres pediu ao Supremo Tribunal Federal que a eventual pena fosse cumprida na Superintendência da Polícia Federal em Brasília ou no Batalhão de Aviação Operacional da PM do DF.
Os advogados informaram que Torres realiza tratamento para depressão desde a prisão em janeiro de 2023 e utiliza medicamentos venlafaxina e olanzapina. A defesa argumentou que essa condição tornaria inadequado seu recolhimento em presídio comum, por risco à integridade física e psíquica.





