Um barco que estava encalhado na Praia Grande, em Arraial do Cabo, há mais de uma semana, se transformou em pedaços neste fim de semana, após uma forte ventania. A embarcação, vinda do Rio de Janeiro, teria sofrido problemas na chegada e, desde o último dia 19, permaneceu no local.
Conforme informações, a equipe responsável pela embarcação, que era usada em operações de mergulho e offshore, estava em Arraial, para tomar as medidas necessárias para resolver a questão. Todos os equipamentos e maquinário foram removidos do local, que apresentava diversos danos no casco.
Foram realizadas várias tentativas de desencalhe, contudo, sem sucesso. No sábado (28), com o mar agitado por conta da chegada do “sudoeste”, a embarcação quebrou em inúmeros pedaços.
Sobre o caso, a Marinha do Brasil informou, em nota, que um inquérito administrativo sobre acidentes e fatos da navegação (IAFN) encontra-se em sua fase de instrução. Leia a nota na íntegra:
“Equipes do Instituto de Desenvolvimento de Arraial do Cabo (IDAC), ainda durante o fim de semana, retiraram os restos da embarcação da faixa de areia. Sobre o caso, a Marinha do Brasil
A Marinha do Brasil (MB), por intermédio do Comando do 1º Distrito Naval (Com1°DN), informa que a Delegacia da Capitania dos Portos em Cabo Frio tomou conhecimento, que a embarcação ARGUSS, pertencente a empresa Mergulho PRO Consultoria, Instruções e Serviços Subaquáticos Especializados LTDA, no último dia 19, realizou a manobra de varação, com o intuito de evitar um possível naufrágio, encalhando-a na Praia Grande em Arraial do Cabo.
A DelCFrio informa que o Plano de Salvamento foi finalizado no dia 26/09 e aprovado conforme previsto na NORMAM-221/DPC, no dia 27/09. No entanto, devido ao mau tempo, a embarcação foi solapada pelas ondas, tendo sido destruída. Ressalta-se, no entanto, que todo o combustível foi anteriormente retirado, evitando a ocorrência de poluição hídrica.
A responsabilidade para retirada dos destroços é do armador ou proprietário, conforme Lei nº 7203/1984.
Não obstante, um Inquérito Administrativo sobre Acidentes e Fatos da Navegação (IAFN) encontra-se em sua fase de instrução, na qual estão sendo colhidas, pelo encarregado do inquérito, provas testemunhal, pericial e documental na busca da causa determinante e do possível responsável.
Cabe ressaltar que a Marinha incentiva e considera importante a participação da sociedade, que pode ser feita pelos telefones 185 (número para emergências marítimas e fluviais, além de pedidos de auxílio), (21) 2104-6119 e (21) 97515-7895 (diretamente com o Com1ºDN, para outros assuntos, inclusive denúncias)”.
Com informações de LN Notícias
Ludmila Lopes
Graduada em Comunicação Social, com habilitação em Jornalismo, pela Universidade Veiga de Almeida.
Já atuou como apresentadora na Jovem TV Notícias, em 2021. Escreve pelo Portal RC24h há três anos e atua, desde julho de 2022, como repórter do Jornal Razão, de Santa Catarina.
É autora publicada, com duas obras de romance e mais de 500 mil acessos nas plataformas digitais.