A eleição presidencial será decidida em um segundo turno entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente Jair Bolsonaro (PL), de acordo com dados do TSE. Com 96,93 % das urnas apuradas às 21h27, Lula recebeu 54.887.668 milhões de votos válidos, ou tanto 47,85% do total contabilizado pela Justiça Eleitoral. O presidente e candidato à reeleição recebeu 50.117.086 milhões de votos, ou tanto 43,70 % do total. Ele encostou em Lula na reta final, de uma forma que nenhum Instituto de pesquisa apontava.
O segundo turno ocorre quando nenhum candidato consegue atingir a maioria da soma total dos votos computados.
O encontro entre os dois principais rivais está marcado para o dia 30 de outubro, último domingo deste mês. A realização da segunda etapa do pleito frustra principalmente a campanha do petista, que, na reta final do primeiro turno, investiu na defesa pelo voto útil na intenção de encerrar a disputa neste domingo (2).
Em retórica de contestação das pesquisas eleitorais, Bolsonaro dizia que a eleição se encerraria na primeira fase e seria ele o vencedor. Como mostravam as sondagens, e agora os números oficiais, o prognóstico não se realizou. O presidente reiteradamente colocou em xeque o sistema eleitoral. “Tenho certeza de que, em uma eleição limpa, ganharemos com no mínimo 60% dos votos”, afirmou o presidente ao votar no Rio. Ele também afirmou que a eleição representa uma “luta do bem contra o mal” e disse que, “com eleições limpas, tudo bem, que vença o melhor”.
Mais de 156 milhões de brasileiros estavam aptos a votar e, de novo, colocaram entre os dois primeiros colocados um petista e Bolsonaro.
O centro político não logrou êxito, apesar de a chamada terceira via ter apresentado ao País a candidatura da senadora Simone Tebet (MDB-MS), em coligação com PSDB e Cidadania. Isolado, Ciro Gomes (PDT), em sua quarta disputa, fala em deixar a cena política.
*Com informações do Estadão