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quarta-feira, outubro 2, 2024
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Eclipse solar anular acontece nesta quarta (2); Sul, Sudeste e Centro-Oeste verão fenômeno como parcial

No Rio de Janeiro, o eclipse parcial terá início às 17h01, atingirá seu pico às 17h42 e o sol se porá às 17h52

Nesta quarta-feira (2), espectadores do Sul, Sudeste e Centro-Oeste do país terão a chance de observar um eclipse solar que acontecerá ao entardecer, próximo ao pôr do sol.

⚠️ QUAL A HORA? O horário exato vai variar conforme a localização do espectador. No Rio de Janeiro, o eclipse parcial terá início às 17h01, atingirá seu pico às 17h42 e o sol se porá às 17h52

Embora o fenômeno NÃO seja visível no Brasil como anular, o famoso “anel de fogoele será bastante especial.

Isso porque na parte sul das regiões Sudeste e Centro-oeste e em toda a região Sul, o eclipse poderá ser visto como parcial. Mais especificamente nesses ESTADOS:

🕐 ATENÇÃO: os números estão no horário de Brasília.

  • Espírito Santo (eclipse parcial do sol) – Início do eclipse: 17:07. Fim do eclipse: 17:45.
  • Goiás (eclipse parcial do sol) – Início do eclipse: 17:08. Fim do eclipse: 18:10.
  • Mato Grosso (eclipse parcial do sol) – Início do eclipse: 17:07. Fim do eclipse: 18:00.
  • Mato Grosso do Sul (eclipse parcial do sol) – Início do eclipse: 16:46. Fim do eclipse: 18:26.
  • Minas Gerais (eclipse parcial do sol) – Início do eclipse: 16:59. Fim do eclipse: 18:15.
  • Paraná (eclipse parcial do sol) – Início do eclipse: 16:43. Fim do eclipse: 18:32.
  • Rio Grande do Sul (eclipse parcial do sol) – Início do eclipse: 16:30. Fim do eclipse: 18:41.
  • Rio de Janeiro (eclipse parcial do sol) – Início do eclipse: 16:59. Fim do eclipse: 17:59.
  • Santa Catarina (eclipse parcial do sol) – Início do eclipse: 16:41. Fim do eclipse: 18:34.
  • São Paulo (eclipse parcial do sol) – Início do eclipse: 16:51. Fim do eclipse: 18:23.

E quanto mais ao sul, maior será a área eclipsada (encoberta pela Lua). A capital paulista, por exemplo, terá uma faixa de obscurecimento de 10,45%. Já Chuí (RS), 38.15%.

Por outro lado, no extremo sul da América do Sul, numa faixa que inclui o Chile e a Argentina, o eclipse poderá ser observado como anular (área encoberta <85%).

Eclipse solar anular do dia 2 de outubro — Foto: Arte/g1

Eclipse solar anular do dia 2 de outubro — Foto: Arte/g1

Assim, nessa próxima quarta, dependendo da localização, moradores desses países irão presenciar ou um eclipse solar parcial ou um eclipse solar anular e um parcial.

Mas o que isso quer dizer? Primeiro, precisamos entender que um eclipse solar ocorre quando a Lua se posiciona entre o Sol e a Terra de uma maneira que ela acaba lançando uma sombra sobre a Terra.

A Lua então bloqueia a entrada de luz solar que chega à Terra.

Às vezes, a Lua bloqueia apenas parte da luz do Sol, no chamado eclipse solar parcial ou anular.

Já quando a Lua bloqueia toda a luz do Sol, temos um eclipse solar total.

Por que o ‘anel de fogo’?

Um eclipse anular é um tipo especial de eclipse solar. Nesses casos, a sombra da Lua não cobre totalmente o Sol, mas se alinha entre a Terra e a nossa estrela no formato característico de “anel de fogo”.

“Esse tipo de eclipse ocorre quando a Lua está em seu apogeu, o ponto mais distante de sua órbita da Terra, ou próxima deste ponto, fazendo com que pareça menor do que o Sol no céu”, diz Josina Nascimento, astrônoma do Observatório Nacional (ON).

E como a Lua está mais distante da Terra e parece menor que o Sol, ela não chegar a cobrir completamente o nosso astro. Como resultado disso, a Lua surge como um “disco escuro” em cima de um disco maior e brilhante (o Sol), criando o que parece ser um anel ao redor do nosso satélite natural.

Veja a diferença nas fotos a seguir:

  • Eclipse solar anular:
O eclipse solar anular surge por trás das nuvens no sábado, 14 de outubro de 2023, em Tigard, Oregon. — Foto: Jenny Kane/AP

O eclipse solar anular surge por trás das nuvens no sábado, 14 de outubro de 2023, em Tigard, Oregon. — Foto: Jenny Kane/AP

  • Eclipse solar parcial:
Um eclipse solar parcial visto da cidade inglesa de North Shields, ao norte do país. — Foto: Owen Humphreys/PA via AP

Um eclipse solar parcial visto da cidade inglesa de North Shields, ao norte do país. — Foto: Owen Humphreys/PA via AP

  • Eclipse solar total:
O eclipse solar total de 2024 visto no México. — Foto: Fernando Llano/AP Photo

O eclipse solar total de 2024 visto no México. — Foto: Fernando Llano/AP Photo

Assim, como é possível ver nas imagens acima, em um eclipse solar total, a Terra, a Lua e o Sol se alinham de tal forma e em uma posição tão exata que toda a estrela do nosso sistema é “tampada” da perspectiva da Terra – é possível ver apenas a coroa, a atmosfera do Sol.

Já no eclipse solar anular, a Lua também se alinha entre a Terra e o Sol, bloqueando a maior parte da luz do astro.

E no caso do eclipse solar parcial, não há esse alinhamento entre os três corpos celestes. Ele ocorre quando a Lua passa entre o Sol e a Terra, mas o Sol, a Lua e a Terra não estão perfeitamente alinhados.

Quem vai ver o eclipse?

O fenômeno dessa próxima quarta será visível em partes da América do Sul (como o Brasil), Antártida, América do Norte e dos Oceanos Atlântico e Pacífico, incluindo o Havaí.

Segundo a Nasa, a agência espacial norte-americana, se as condições climáticas permitirem, o primeiro local habitado a ver o eclipse será a Ilha de Páscoa, localizada no Oceano Pacífico (perto das 16h no horário de Brasília). A região está na trajetória da sombra da Lua, onde a observação da anularidade será possível, assim como em partes do Chile e da Argentina.

Depois disso, o eclipse anular seguirá pelo Oceano Pacífico, entrando no Chile e passando pela Argentina até chegar ao Atlântica.

Com ver do Brasil?

O Observatório Nacional lembra a importância de escolher um local com uma visão desobstruída para o oeste, já que o fenômeno ocorrerá perto do pôr do sol.

O horário específico do evento pode variar conforme a localização do observador. No caso da cidade do Rio de Janeiro, o eclipse parcial terá início às 17h01, atingirá seu pico às 17h42 e o sol se porá às 17h52.

Abaixo estão os estados brasileiros onde o eclipse poderá ser visualizado de forma parcial (em tons de amarelo).

Veja onde o eclipse solar parcial será visível no Brasil. — Foto: Arte/g1

Veja onde o eclipse solar parcial será visível no Brasil. — Foto: Arte/g1

 No restante do país, esse eclipse de outubro não será visível.

O Observatório Nacional e a agência espacial norte-americana, porém, irão fazer transmissões ao vivo do evento. Para acompanhar a transmissão do ON, basta acessar o canal do observatório em: youtube.com/observatorionacional.

🚫E ATENÇÃO: Nunca olhe diretamente para o Sol. Um eclipse solar só pode ser observado com óculos específicos para a visualização do fenômeno, filtro especial ou olhando para o reflexo do Sol. Nada de usar placas de raio X, filmes fotográficos, celulares ou outros artefatos.

Cuidados na hora de observar o eclipse solar — Foto: Arte/g1

Cuidados na hora de observar o eclipse solar — Foto: Arte/g1

✅Existem duas formas de se observar o eclipse com segurança: projetando ou usando equipamentos adequados:

  • Você pode fazer o seu próprio projetor com um papelão e uma folha de papel branca. No meio dele, faça um furo. Mire o papelão para o Sol e ele vai projetar na folha de papel o que está acontecendo no céu. A cartilha do Observatório Nacional ensina como fazer o aparelho de duas formas diferentes nas páginas 23 e 24.
  • Outra forma de filtrar o Sol é usando óculos de soldador com classificação 14 ou superior. Eles podem ser encontrados em lojas de material de construção.

No entanto, mesmo com os óculos com filtro 14, a exposição não deve se estender por muito tempo (máximo de 30 segundos).

Eclipses de 2024

  • 🌗 24-25 de março – Eclipse penumbral da Lua (visível em todo o país, mas não a olho nu)
  • ☀️ 8 de abril – Eclipse solar total (não visível no Brasil)
  • 🌗 17-18 de setembro – Eclipse lunar parcial (visível em todo o país, de forma tênue)
  • ☀️ 2 de outubro – Eclipse solar anular (visível em boa parte do país como parcial)

*Com informações do G1.

MTb 0022570/MG | Coordenadora de Reportagem  Site do(a) autor(a)

Pós-graduada em Jornalismo Investigativo pela Universidade Anhembi Morumbi; e graduada em Comunicação Social, com habilitação em Jornalismo, pela Universidade Veiga de Almeida.

Atuou como produtora/repórter na Lagos TV, Coordenadora de Programação na InterTV - Afiliada da Rede Globo, apresentadora na Rádio Costa do Sol FM e editora no Blog Cutback. É repórter no Portal RC24h desde 2016 e coordenadora de reportagem desde 2023, além de ser repórter colaboradora no jornal O Dia/Meia Hora. Também é criadora de conteúdo para a Web 3.0 na Hive.

Vencedora do 3º Prêmio Prolagos de Jornalismo Ambiental, na categoria web.

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