Depois de 13 anos longe dos gramados desde que se aposentou, Dirceu está de volta ao futebol. O cabo-friense que foi revelado pelo Fluminense e que despontou no Santo André no título da Copa do Brasil de 2005, em cima do Flamengo, em pleno Maracanã, agora é auxiliar técnico da Cabofriense na Série A2 do Campeonato Carioca.
Ídolo em Israel, onde jogou no Maccabi Haifa, onde jogou a Champions League, e Maccabi Petah Tikva, Dirceu, de 47 anos, não havia tido a oportunidade de jogar na Cabofriense quando ainda era atleta profissional. Depois desse tempo longe dos gramados foi convidado para retornar ao futebol e não pensou duas vezes.
“Pra mim é um prazer enorme trabalhar na Cabofriense, apesar de não ter jogado profissionalmente, mas eu fico grato pela oportunidade e estou muito feliz. O futebol é minha vida desde que eu me entendo por gente, desde que comecei com oito anos de idade na escolinha do Geraldinho, então estou muito feliz de retornar para o futebol”, disse Dirceu, que contou como está sendo na nova função.
“É uma situação diferente estar como auxiliar técnico, apesar de estar no mesmo ambiente, no campo de futebol, é uma situação nova. E é completamente diferente o olhar, a visão, de quando era um jogador de futebol. Mas está sendo um aprendizado muito bacana, muito prazeroso. Apesar de ter vivido minha vida toda como atleta é uma mudança que nos faz pensar diferente o futebol, ver o futebol diferente, enxergar principalmente o atleta de futebol diferente também como auxiliar. Estou muito feliz, empolgado e motivado em aprender, crescer, em poder passar um pouco da minha experiência. Tem sido muito gratificante pra mim”.
E ser auxiliar é apenas o primeiro passo do ex-jogador, que vai buscar nos cursos a qualificação necessária para se tornar treinador.
“Estou começando meus cursos, me aprimorando, investindo na carreira, entender melhor, aprender com profissionais que já estão nesse caminho há bastante tempo, então pretendo dar seguimento a profissão de treinador de futebol”.
Nesse primeiro trabalho na Cabofriense, Dirceu foi auxiliar do ex-treinador do clube, Luciano Quadros, e agora de Wescley Gonçalves, com quem jogou em Israel e mantém uma amizade de mais de 20 anos.
“O Luciano Quadros foi um cara que me abriu as portas, que disse sim ao meu nome para ser um dos seus auxiliares, sou muito grato a ele por isso, e com a saída dele veio o Wescley que é meu amigo. Jogamos juntos há 20 anos atrás, em Israel. Pudemos repartir momentos de muita alegria, fomos campeões lá. Isso pra mim foi muito bom, pois já tínhamos um relacionamento de amizade muito bacana anteriormente. Temos uma confiança, uma lealdade, um respeito muito grande um no outro, o Wescley tem acrescentado muito pra mim, já está no mercado há muito tempo, apesar de ser bem mais novo, já está inserido no mercado. Um cara que me dá total espaço, me deixa livre, isso tem sido bacana como experiencia ter essa oportunidade de trabalhar com dois grandes profissionais”, finalizou.
