São Pedro da Aldeia vai dar início à vacinação contra a Covid-19 em pessoas com comorbidades a partir desta quinta-feira (6). Em paralelo à imunização do novo público-alvo, o município seguirá com a aplicação das doses para idosos de 60 anos ou mais, nos profissionais de saúde atuantes que residam no município acima de 30 anos e nos moradores aptos a receberem a segunda dose (D2) da imunização.
Todos os grupos mencionados devem dirigir-se às escolas municipais Manoel Moraes da Silva, no bairro Campo Redondo, e Professora Miriam Alves Guimarães, no bairro Fluminense, das 8 às 12h. O cronograma é válido até a sexta-feira (7).
A Secretaria Municipal de Saúde destaca que a dinâmica de imunização segue as recomendações estaduais e nacionais. A inclusão gradativa de novos grupos acontece de acordo com a chegada de novas doses de vacinas, enviadas pelo Governo Estadual.
Grupos Prioritários:
Pessoas com comorbidades:
– Moradores entre 55 a 59 anos que possuam alguma doença em conjunto com outra (Deve-se apresentar a comprovação da comorbidade);
– Pessoas com deficiência permanente cadastradas no Programa de Benefício de Prestação Continuada (BPC) entre 55 e 59 anos. (Deve-se apresentar a comprovação de inscrição no programa);
– Pessoas com doença renal crônica em processo de diálise;
– Pessoas com síndrome de down a partir de 18 anos;
– Puérperas com comorbidades a partir 18 anos;
– Gestantes a partir de 18 anos com comorbidades;
– Portadores de HIV a partir de 18 anos;
Idosos
– 60 anos ou mais
Profissionais de saúde
– que estejam em atuação e residam no município acima de 30 anos
Segunda dose (D2)
– Para aqueles que receberam a primeira dose do imunizante (D1), que foram vacinados no município, com a devida comprovação, e estão dentro do prazo para tomar a D2. (Coronavac – entre 14 a 28 dias após o recebimento da D1. Oxford/AstraZeneca- a partir de 90 dias após a D1).
Alguns grupos prioritários têm opções de local de vacinação
Além das duas unidades escolares disponíveis para a vacinação, parte do público-alvo terá opções para a realização do procedimento.
As gestantes a partir de 18 anos poderão receber a dose na sede do Programa de Atenção Integral à Saúde da Mulher, Criança e Adolescente (PAISMCA), nesta sexta-feira, das 8h às 12h. O local funciona na Rua do Porto, 36 – Centro.
Já os pacientes com doença renal crônica, em processo de diálise cadastrados no Tratamento Fora Domicílio (TFD), poderão receber a vacina em domicílio. A Secretaria Municipal de Saúde entrará em contato para agendamento da aplicação da dose.
As pessoas portadoras de HIV poderão procurar o Departamento de Doenças Infectoparasitárias (DIP), nesta quinta-feira (6) de 13h30 as 15h30 e sexta-feira (7) de 8h as 15h.
Os demais casos devem ser atendidos nas unidades escolares até que um novo cronograma seja divulgado. Não haverá prioridade de atendimento aos públicos nas escolas.
Força-tarefa é montada nas escolas municipais
Nesta fase da vacinação, a infraestrutura mais ampla das unidades escolares é usada para agilizar o fluxo de atendimento e evitar aglomerações, já que o público-alvo é mais numeroso. A força-tarefa da vacinação conta com mais de 60 profissionais de saúde, além do apoio da Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos (SASDH) e da Guarda Municipal.
A dinâmica de aplicação é iniciada por meio de triagem do público, que é atendido nas quadras poliesportivas das unidades garantindo o distanciamento entre os assistidos. Após apresentação dos dados pessoais aos agentes, os moradores são encaminhados para a aplicação da vacina em salas específicas.
Locais de vacinação: E.Mz. Manoel Moraes da Silva, localizada na Rua Silva Jardim, no bairro Campo Redondo; e E.M. Professora Miriam Alves Guimarães, às margens da RJ-140, no bairro Fluminense.
Documentos e procedimentos necessários para receber a vacina
É necessário que o público siga as recomendações sanitárias no ato do procedimento, como o uso de máscara e higienização das mãos. Todos moradores devem apresentar documentação pessoal com foto, Cartão do SUS e comprovante de residência. Alguns casos necessitam, ainda, de comprovantes específicos. Confira:
Pessoas com comorbidades: exames, receitas mais recentes, relatórios e prescrições médicas que comprovem as doenças;
Profissionais da área da saúde: carteira profissional atualizada;
Segunda dose (D2): comprovante de recebimento da primeira vacina (D1), no município.
Todos que recebem as vacinas são catalogados para registro documental do processo de imunização. Os certificados são feitos nominalmente, com a assinatura daqueles que recebem as doses ou dos responsáveis por eles no ato da vacinação.
Veja quais casos de comorbidades incluídos como prioritários para a vacinação pelo Ministério da Saúde:
– Diabetes mellitus;
– Pneumopatias crônicas graves;
– Hipertensão Arterial Resistente (HAR);
– Hipertensão arterial estágio 3;
– Hipertensão arterial estágios 1 e 2 com lesão em órgão-alvo e/ou comorbidade;
– Insuficiência cardíaca (IC);
– Cor-pulmonale e Hipertensão pulmonar;
– Cardiopatia hipertensiva;
– Síndromes coronarianas;
– Valvopatias;
– Miocardiopatias e Pericardiopatias;
– Doenças da Aorta, dos Grandes Vasos e Fístulas arteriovenosas;
– Arritmias cardíacas;
– Cardiopatias congênita no adulto;
– Próteses valvares e Dispositivos cardíacos implantados;
– Doença cerebrovascular;
– Doença renal crônica;
– Imunossuprimidos;
– Hemoglobinopatias graves;
– Obesidade mórbida;
– Síndrome de down;
– Cirrose hepática.
Ludmila Lopes
Graduada em Jornalismo pela Universidade Veiga de Almeida. Já atuou como apresentadora na Jovem TV Notícias, em 2021. Escreve pelo Portal RC24h há 4 anos e atua, desde 2022, como repórter no Jornal Razão, de Santa Catarina. É autora publicada, com duas obras de romance e quase 1 milhão de acessos nas plataformas digitais.
Vencedora do 6º Prêmio Prolagos de Jornalismo Ambiental, na categoria web. Pós-graduanda em Assessoria de Imprensa, Jornalismo Estratégico e Gestão de Crises pela Universidade Castelo Branco (UCB).