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‘Cigana’ presa em Cabo Frio nega ter ordenado morte de empresário e admite que sabia do plano

Conhecida como Esmeralda, Suyany afirmou que não ordenou a morte do empresário, e que sua intenção era apenas obter dinheiro

Apontada pela polícia do Rio de Janeiro como a possível mandante do assassinato do empresário Luiz Marcelo Antônio Ormond, a “cigana” Suyany Breschak, que foi presa em Cabo Frio, negou ter manipulado a suspeita de cometer o crime. Conhecida como Esmeralda, Suyany afirmou que não ordenou a morte do empresário, e que sua intenção era apenas obter dinheiro.

Em entrevista ao programa Domingo Espetacular, da Record TV, Suyany se descreveu como uma “cigana analfabeta” e negou ser manipuladora, afirmando que seria incapaz de influenciar uma psicóloga formada, referindo-se a Júlia Cathermol, acusada de ter executado o crime. Suyany revelou que prestava serviços de aconselhamento espiritual para Júlia, que lhe devia R$ 600 mil, mas nunca teve contato direto com a vítima.

Apesar de negar a participação direta no crime, Suyany admitiu ter conhecimento do plano de dopar o empresário. Ela afirmou que Júlia tinha a intenção de dopar Luiz Marcelo para conseguir senhas e acesso aos seus bens. “Eu não sou manipuladora. Sou uma cigana analfabeta e ela era psicóloga formada. Ela falou para mim que tinha a intenção de dopar ele para descobrir as senhas de banco, mas eu acho que ela exagerou”, disse Suyany.

Relembre o Caso

O corpo de Luiz Marcelo foi encontrado em seu apartamento no dia 20 de maio, após vizinhos sentirem um cheiro forte e acionarem a polícia. Segundo o laudo do IML (Instituto Médico Legal), o empresário havia morrido de três a seis dias antes do corpo ser encontrado, com a causa da morte sendo inconclusiva, embora a polícia suspeite de envenenamento. Câmeras de segurança mostraram Luiz Marcelo e Júlia juntos no elevador do prédio no dia 17 de maio, pouco antes do desaparecimento do empresário.

A polícia prendeu Suyany em Cabo Frio após ela contar que Júlia teria envenenado o empresário com um brigadeirão. Suyany também teria ajudado Júlia a vender alguns bens da vítima e acusou a psicóloga de ser garota de programa e manter um relacionamento com outro homem.

O delegado responsável pelo caso, Marcos Buss, afirmou acreditar que Suyany foi a mandante do crime devido à sua grande influência sobre Júlia. “A própria Suyany se denominava mentora espiritual da Júlia”, disse Buss ao Fantástico, da TV Globo. No entanto, a versão apresentada por Suyany foi desmentida por testemunhas.

Júlia se entregou à polícia e, segundo sua advogada, Hortência Menezes, está assustada, mas disposta a colaborar com as investigações.

MTb 0022570/MG | Coordenadora de Reportagem | Site do(a) autor(a)

Pós-graduada em Jornalismo Investigativo pela Universidade Anhembi Morumbi; e graduada em Comunicação Social, com habilitação em Jornalismo, pela Universidade Veiga de Almeida.

Atuou como produtora/repórter na Lagos TV, Coordenadora de Programação na InterTV - Afiliada da Rede Globo, apresentadora na Rádio Costa do Sol FM e editora no Blog Cutback. É repórter no Portal RC24h desde 2016 e coordenadora de reportagem desde 2023, além de ser repórter colaboradora no jornal O Dia/Meia Hora. Também é criadora de conteúdo para a Web 3.0 na Hive.

Vencedora do 3º Prêmio Prolagos de Jornalismo Ambiental, na categoria web.

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