A tradicional chuva de meteoros Líridas promete ser o principal espetáculo celeste de abril de 2025, encantando observadores em diversas partes do mundo. No Brasil, o fenômeno poderá ser visto a olho nu, sem a necessidade de telescópios ou outros equipamentos especiais, entre os dias 17 e 26 de abril.
O auge da atividade ocorrerá na madrugada de 21 para 22 de abril, quando será possível observar até 18 meteoros por hora cruzando o céu. Para uma melhor experiência, a dica é procurar locais com pouca ou nenhuma poluição luminosa, como áreas rurais ou afastadas dos grandes centros urbanos.
A orientação é olhar na direção norte, preferencialmente após a meia-noite, quando a constelação de Lyra — ponto de origem aparente dos meteoros — estará mais elevada no céu. Embora a visibilidade seja mais intensa no Hemisfério Norte, os observadores brasileiros também poderão acompanhar parte do espetáculo.
As Líridas têm registros históricos que remontam a cerca de 2.700 anos. A primeira observação documentada foi feita por astrônomos chineses em 687 a.C., o que faz desta uma das chuvas de meteoros mais antigas conhecidas pela humanidade.
O evento é causado pelos detritos deixados pelo cometa Thatcher (C/1861 G1), que ao entrarem na atmosfera da Terra se incendeiam, criando os rastros luminosos característicos.
Quem deseja testemunhar esse fenômeno deve anotar a data na agenda, escolher um local escuro, afastar-se da luz artificial e, se possível, levar uma cadeira ou cobertor para aproveitar o céu com mais conforto. É uma oportunidade rara de se conectar com a vastidão do universo e observar de perto um dos eventos astronômicos mais marcantes do ano.
Pós-graduada em Jornalismo Investigativo pela Universidade Anhembi Morumbi; e graduada em Comunicação Social, com habilitação em Jornalismo, pela Universidade Veiga de Almeida.
Atuou como produtora/repórter na Lagos TV, Coordenadora de Programação na InterTV - Afiliada da Rede Globo, apresentadora na Rádio Costa do Sol FM e editora no Blog Cutback. É repórter no Portal RC24h desde 2016 e coordenadora de reportagem desde 2023, além de ser repórter colaboradora no jornal O Dia/Meia Hora. Também é criadora de conteúdo para a Web 3.0 na Hive.
Vencedora do 3º Prêmio Prolagos de Jornalismo Ambiental, na categoria web.