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23/11/2024 — 17:06
  (Horário de Brasília)

CASO MARILZA/ Família traz outras informações sobre morte de idosa

Mesmo sem marcas aparentes de agressão, familiar que encontrou o corpo contou que a vítima estava sem as roupas de baixo e os documentos haviam desaparecido

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Novos desdobramentos do caso de Marilza Marins, idosa encontrada morta em Saquarema neste domingo (13), vieram à tona. De acordo com familiares, seu corpo foi encontrado parte despido, próximo a um lago no Sítio dos Desbravadores, por sua única filha. Os documentos da vítima desapareceram. A polícia segue investigando o fato.

A idosa de 79 anos saiu na última quarta-feira (9), por volta das 14h para ir ao mercado, porém não retornou. O registro de ocorrência de seu sumiço foi registrado na 124ª DP (Saquarema) na quinta (10), mas a família alega que houve demora na investigação. Tatiane Sandes, sobrinha de Marilza, diz que todas as pistas sobre o paradeiro da idosa foram feitas pela família, com ajuda de amigos.

A comoção nas redes sociais gerou grande mobilização para encontrar Marilza que, infelizmente, foi achada morta. Mesmo sem marcas aparentes de agressão, além de despida das roupas de baixo, a idosa estava sem carteira, cartão, dinheiro, documentos e sandália. Familiares afirmam ainda que seu sutiã estava fora do lugar.

Tatiane reclama que a família não teve apoio das autoridades. “(A polícia) continua se negando a apurar os fatos e investigar se houve sequestro, violência sexual e latrocínio, chegando ao disparate de dizer que se o falecimento dela não configurar crime, irão encerrar o processo”, contou ao Portal RC24h, indignada.

Em resposta ao questionamento da reportagem sobre a reclamação da família, a polícia civil de Saquarema respondeu que “a investigação está em andamento pela 124ª DP. Diligências estão sendo realizadas para esclarecer o caso”.

A sobrinha afirma ainda que não tem como viver o luto sem essas respostas. “A sociedade precisa saber da verdade. Os moradores de Saquarema e adjacências necessitam de segurança. A autoridade policial e os órgãos competentes devem ser transparentes e têm obrigação de prestar atendimento à sociedade e dar as devidas explicações”, concluiu.

Ludmila Lopes

Graduada em Comunicação Social, com habilitação em Jornalismo, pela Universidade Veiga de Almeida.

Já atuou como apresentadora na Jovem TV Notícias, em 2021. Escreve pelo Portal RC24h há três anos e atua, desde julho de 2022, como repórter do Jornal Razão, de Santa Catarina.

É autora publicada, com duas obras de romance e mais de 500 mil acessos nas plataformas digitais.

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