23/12/2024 — 08:53
  (Horário de Brasília)

Cabo Frio promove terceiro encontro da oficina “Nosso Olhar”, em Tamoios, nesta sexta (14)

Das 14h às 16h, no Centro de Referência em Assistência Social (Cras) de Botafogo. A atividade é voltada para jovens de 12 a 17 anos que sejam moradores do bairro.

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Cabo Frio promove, nesta sexta-feira (14), das 14h às 16h, o terceiro encontro da oficina “Nosso Olhar”, que acontece no Centro de Referência em Assistência Social (Cras) de Botafogo. A atividade, que é voltada para jovens de 12 a 17 anos que sejam moradores do bairro, é realizada semanalmente em quatro encontros. Haverá, ainda, uma mostra de vídeos e fotografias para a comunidade local, em data ainda a ser definida.

A oficina é uma iniciativa do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV), em parceria com a Coordenadoria-Geral de Direitos Humanos, ambos vinculados à Secretaria de Assistência Social, e tem como objetivo incentivar a construção de um olhar crítico da realidade, a partir das ferramentas audiovisuais e da arte, como fotografias, vídeos, curtas-metragens.

Neste terceiro encontro, os jovens vão aprender sobre edição de vídeos com o celular com aplicativos gratuitos. No primeiro e segundo encontros, os adolescentes foram apresentados ao “Projeto e Produção de Cartografia Social: olhando o território e enxergando o seu celular como uma ferramenta de produção de conteúdo”; e “Da pré-produção (roteiro) à captação de imagens (gravação)”.

“Nosso maior objetivo é propiciar sempre o fortalecimento dos vínculos comunitários e a valorização do território dessas pessoas. E buscamos alcançar essa meta com atividades diversas, com foco na comunidade, no local em que elas vivem. Desta vez, o audiovisual foi o campo do conhecimento escolhido para ser o fio condutor do estreitamento desses laços”, explicou a coordenadora do SCFV, Iara Cardoso.

De acordo com a Coordenadoria-Geral de Direitos Humanos, que ministra a oficina, a proposta é colocar os “adolescentes como sujeitos de direitos” a partir das discussões em roda de conversa, de forma que os adolescentes sejam os protagonistas dos projetos com participação e autonomia nas escolhas de produção.

“Tem sido muito bonito viver a experiência de produção do audiovisual com uma comunidade tão rica de talentos, o olhar do nosso grupo é atravessado pela arte. Pensar cidade se faz por meio do coletivo, e o Cras de Botafogo, equipe e usuários, nos lembra disso de uma forma muito acolhedora e generosa”, contou a superintendente administrativa de Direitos Humanos, Mariana Ribeiro, que é coordenadora do projeto da oficina.

Além disso, a meta é oferecer aos jovens “conhecimentos básicos do audiovisual, bem como estimular a participação e o interesse das pessoas sobre as questões ambientais e territoriais, sensibilizar os adolescentes na preservação dos espaços coletivos e de suas residências e fortalecer os vínculos comunitário e familiar”.

Mariana Carvalho
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