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sexta-feira, julho 26, 2024
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Cabo Frio é o primeiro município da região a ter uma “Família Acolhedora”

Cadastrada no serviço federal de acolhimento, a família abriu o lar para abrigar dois menores em situação de vulnerabilidade

Como fruto do projeto “Família Acolhedora”, Cabo Frio oficializou a chegada dos primeiros menores em situação de vulnerabilidade a um lar temporário, para resguardar os pequenos até uma reintegração familiar. O serviço é gerenciado por uma equipe técnica, sob as orientações da Prefeitura do município, por meio da Secretaria da Criança e do Adolescente.

O projeto Família Acolhedora é pensado como uma política pública para viabilizar e assegurar direitos, garantindo o desenvolvimento das crianças e adolescentes. Os interessados em participar do acolhimento familiar recebem, de forma voluntária, crianças ou adolescentes de 0 a 18 anos que estejam afastados de suas famílias de origem por medida de proteção. Por norma de conduta, não é permitido que sejam revelados dados pessoais dos acolhedores e dos menores.

Emocionada, a secretária da Criança e do Adolescente, Betânia Batista, enalteceu o trabalho desenvolvido pela equipe técnica, ressaltando o orgulho de realizar o primeiro acolhimento do serviço.

“Esse acolhimento foi um momento histórico, observar a luta diária e incansável da equipe para que esse dia se tornasse realidade me levou a um nível de realização e gratidão muito grande, tendo acontecido na nossa gestão. Esse acolhimento fortaleceu e confirmou a decisão assertiva do nosso prefeito José Bonifácio em criar a Secretaria da Criança e do Adolescente. Estamos todos muito felizes e conscientes que o trabalho com este casal de crianças está apenas começando. Em breve teremos mais crianças acolhidas em nossa cidade”, afirma Betânia.

Esse serviço é regulamentado na Lei Municipal nº 2.577, de 09 de julho de 2014, e tem como objetivo oferecer uma modalidade de acolhimento provisório em residências de famílias acolhedoras. A modalidade é protetiva, excepcional e temporária, ou seja, tem prazo determinado de permanência no lar. O objetivo, além de proporcionar um lar temporário, é possibilitar que a criança ou o adolescente possa se desenvolver, a partir de uma atenção individualizada.

A coordenadora do serviço Família Acolhedora de Cabo Frio, Sonia Basson, definiu esse momento.

“Com muita emoção esse acolhimento me fez perceber que todo nosso esforço, meu e da equipe, valeu a pena. É uma conquista para quem luta na garantia de direitos das crianças e dos adolescentes”, considera.

Quem quiser conhecer mais sobre o serviço que funciona na antiga sede da Prefeitura, no Braga, pode fazer o agendamento pelo telefone (22) 3199-9932. Em caso de interesse em fazer parte do cadastro de famílias, o contato pode ser feito neste link para a pré-inscrição.

Ludmila Lopes

Graduada em Comunicação Social, com habilitação em Jornalismo, pela Universidade Veiga de Almeida.

Já atuou como apresentadora na Jovem TV Notícias, em 2021. Escreve pelo Portal RC24h há três anos e atua, desde julho de 2022, como repórter do Jornal Razão, de Santa Catarina.

É autora publicada, com duas obras de romance e mais de 500 mil acessos nas plataformas digitais.

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