Cabo Frio é um dos destaques na criação de empregos formais no Leste Fluminense no mês de junho, ficando atrás apenas de Niterói. No estado, a cidade ficou na quarta posição. A análise é do Firjan, que afirma que a região registrou 3,9 mil novos postos de trabalho, o que representa 38% do saldo do primeiro semestre, acumulando mais de 10,3 mil oportunidades ao longo dos seis primeiros meses do ano.
Segundo análise do Firjan, Cabo Frio apresentou 642 novas vagas, logo atrás de Niterói, com 651. Na avaliação por setores, destacaram-se os de Serviços (+1,6 mil vagas); Indústria e Construção (+ 1,3 mil); e Comércio (+1 mil).
Além disso, os resultados colocam Cabo Frio na quarta posição entre as cidades que mais criaram postos de emprego formal em todo o estado, estando atrás do Rio de Janeiro (+6 mil), de Campus de Goytacazes (+911) e Niterói. Os dados têm como base os últimos resultados apresentados pelo Novo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados).
É o primeiro mês no ano que os resultados positivos se espelham para todos os 16 municípios do Leste Fluminense, conforme o Firjan. Atrás das duas cidades que mais empregaram na análise regional, seguem São Gonçalo (+590), Rio Bonito (+544), Itaboraí (+401), Araruama (+305), Saquarema (+252), Maricá (+217), Rio das Ostras (+145) e as demais, São Pedro da Aldeia, Tanguá, Casimiro de Abreu, Iguaba Grande, Arraial do Cabo, Silva Jardim e Armação de Búzios que tiveram registro de até 30 novas vagas.
O saldo regional seguiu o resultado positivo obtido no estado, que registrou a criação de 13.490 empregos em junho. Com esse resultado, o Rio acumula 74.387 novos postos de trabalho formais no primeiro semestre de 2023.
Entre as ocupações que mais tiveram ofertas de empregos pelo Leste Fluminense ao longo de todo o semestre estão os Trabalhadores nos serviços de manutenção de edificações (+ 1.392); Ajudantes de obras civis (+1.175); Especialistas em promoção de produtos e vendas (+709); Cozinheiros (+563); Professores de nível médio na educação infantil (+556); Recepcionistas (+418); Trabalhadores de estruturas de alvenaria (+362); Trabalhadores da pintura de equipamentos, veículos, estruturas metálicas e de compósitos (+324); Trabalhadores auxiliares nos serviços de alimentação (+301); e Agentes da saúde e do meio ambiente (+273).
A análise feita pela Firjan mostra ainda a ocupação das vagas a partir do nível de escolaridade. Desse total de postos de trabalho abertos, quase 80%, cerca de 58,2 mil foram para trabalhadores com Ensino Médio. Os trabalhadores com nível superior ocuparam 12,3% (9.181) vagas e, 9,4% (6.989) foram para os trabalhadores com Ensino Fundamental completo.
Ludmila Lopes
Graduada em Jornalismo pela Universidade Veiga de Almeida. Já atuou como apresentadora na Jovem TV Notícias, em 2021. Escreve pelo Portal RC24h há 4 anos e atua, desde 2022, como repórter no Jornal Razão, de Santa Catarina. É autora publicada, com duas obras de romance e quase 1 milhão de acessos nas plataformas digitais.
Vencedora do 6º Prêmio Prolagos de Jornalismo Ambiental, na categoria web. Pós-graduanda em Assessoria de Imprensa, Jornalismo Estratégico e Gestão de Crises pela Universidade Castelo Branco (UCB).