06/06/2025 — 08:54
  (Horário de Brasília)

Araruama aciona primeiro ‘Botão do Pânico’ para proteção de mulheres com medida protetiva

Ao ser acionado, o dispositivo envia imediatamente um alerta para a central do 190, da Polícia Militar, que direciona uma viatura até o local da ocorrência

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Nesta terça-feira (3), a Secretaria Municipal de Segurança, Ordem Pública e Defesa Civil, por meio da Superintendência de Defesa da Mulher, realizou o acionamento do primeiro dispositivo de Botão do Pânico em Araruama.

O equipamento é uma ferramenta de segurança preventiva destinada, principalmente, a mulheres que possuem medidas protetivas concedidas pela Justiça. Ao ser acionado, o dispositivo envia imediatamente um alerta para a central do 190, da Polícia Militar, que direciona uma viatura até o local da ocorrência.

A entrega do botão foi feita em caráter de urgência para a vítima, com o apoio da Patrulha Maria da Penha – da Guarda Civil de Araruama – e da Superintendente de Defesa da Mulher .

da Ronda Maria da Penha da Guarda Municipal. A vítima compareceu a uma das Centrais de Monitoramento da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) para receber o equipamento.

O sistema funciona de forma integrada com o monitoramento eletrônico dos agressores, que utilizam tornozeleiras eletrônicas. Caso o agressor se aproxime da vítima, o sistema emite um alerta imediato tanto para a central de monitoramento quanto para a Polícia Militar, permitindo uma resposta rápida para garantir a segurança da vítima. Atualmente, no estado do Rio de Janeiro, 104 agressores com histórico de violência doméstica estão sendo monitorados dessa forma.

O funcionamento do Botão do Pânico é simples e eficiente. A vítima recebe um pager que, ao ser acionado em situação de risco, ativa a rede de proteção. Ao mesmo tempo, o agressor é monitorado em tempo real por meio da tornozeleira eletrônica. O cruzamento dos dados de geolocalização permite identificar se houve violação da medida protetiva, possibilitando que as autoridades ajam de forma imediata.

O Centro Integrado de Comando e Controle (CICC) mantém policiais penais de plantão 24 horas por dia, monitorando tanto vítimas quanto agressores. Caso haja qualquer tentativa de aproximação, a Polícia Militar é acionada automaticamente.

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