Diante da importância da conquista do Globo de Ouro pela atriz brasileira Fernanda Torres por sua atuação em “Ainda estou aqui”, o Cine Henfil, no Centro de Maricá, exibirá novas sessões gratuitas do filme na sexta-feira (10), no sábado (11) e no domingo (12), às 19h. A vitória em uma das principais premiações do cinema mundial é um grande feito para a cultura brasileira.
Os interessados deverão acessar a bilheteria que é totalmente online e automatizada, no link www.cinehenfil.art.br. Em seguida, basta selecionar o filme “Ainda estou aqui” e reservar o assento. No dia escolhido é necessário chegar um pouco antes de a sessão começar para validar o ticket. O Cine Henfil é administrado pela prefeitura, junto da Secretaria de Cultura e Utopias.
Em dezembro do ano passado, o cinema da cidade já havia exibido o filme, com abertura de sessões extras a pedido do público. No total, 1.200 pessoas prestigiaram a iniciativa. O Cine Henfil tem capacidade para 200 pessoas, sendo 190 assentos comuns, quatro para pessoas obesas, quatro para cadeirantes e dois para pessoas com mobilidade reduzida.
Sobre o filme
No longa, dirigido por Walter Salles, Fernanda Torres e Fernanda Montenegro interpretam Eunice Paiva em diferentes idades. Casada com um importante político, ela precisa mudar sua vida completamente depois que ele (Rubens Paiva interpretado por Selton Mello) passa a ser perseguido pelo regime militar. Com o cenário, Eunice se vê obrigada a virar ativista de direitos humanos após o desaparecimento de seu marido.
O filme entrou para a programação do Festival de Cinema de Veneza em setembro do ano passado e ganhou o prêmio de melhor roteiro. Após sua apresentação foi ovacionado, sendo aplaudido ininterruptamente por cerca de 10 minutos.
Ao chegar ao Brasil, o filme lotou as salas de cinema, assumindo posições de liderança na bilheteria nacional. De acordo com dados da ComScore, em novembro do ano passado, entre os dias 21 e 24, o filme levou 390 mil pessoas às salas de cinema, arrecadando R$ 8,9 milhões.
“Ainda Estou Aqui” é uma adaptação do livro de mesmo nome, escrito em 2015 pelo jornalista e dramaturgo Marcelo Rubens Paiva, um dos filhos de Eunice e Rubens. A obra rendeu ao escritor o Prêmio Jabuti em 2016.
