O caso onde uma criança de quase três anos morreu sob suspeita de violência sexual nesta segunda-feira (29) em Cabo Frio teve novos desdobramentos. Segundo informações da Polícia Civil, as lesões no corpo da vítima não aparentavam ter sido causadas no dia do óbito.
Conforme Alessandro Gabri, delegado assistente da 126ª Delegacia de Polícia (126ª DP), ao ser prestado atendimento médico no Hospital Municipal Otime Cardoso dos Santos (HMOCS), no Jardim Esperança, constatou-se que a vítima já estaria em óbito. A médica, durante atendimento, teria identificado lesões anal e vaginal no corpo.
Diante das feridas, que não aparentavam terem sido causadas nesta segunda-feira, a médica acionou as autoridades. A guarnição da Polícia Militar conduziu o pai e o irmão para a delegacia, onde prestaram depoimentos. A mãe não teve condições físicas e psicológicas de ser ouvida.
Ainda de acordo com o delegado assistente, a princípio, a menor estaria em casa sob os cuidados do irmão mais velho, de 18 anos, e teria passado mal – momento em que foi socorrida e levada para o hospital.
Durante o depoimento, Gabri afirma que os responsáveis pela vítima teriam alegado surpresa ao tomar conhecimento da suposta violência sexual.
A casa dos responsáveis, onde ela estava antes de ser conduzida à emergência, teria sido guarnecida pelos policiais militares. O perito criminal foi acionado juntamente ao perito papiloscopista para a realização de exames no local.
O delegado assistente fez contato imediato com o médico legista responsável pela necropsia e o corpo foi removido para a realização de exame. As diligências estão em curso com vistas à elucidação dos fatos.
Ludmila Lopes
Graduada em Comunicação Social, com habilitação em Jornalismo, pela Universidade Veiga de Almeida.
Já atuou como apresentadora na Jovem TV Notícias, em 2021. Escreve pelo Portal RC24h há três anos e atua, desde julho de 2022, como repórter do Jornal Razão, de Santa Catarina.
É autora publicada, com duas obras de romance e mais de 500 mil acessos nas plataformas digitais.
