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quinta-feira, setembro 19, 2024
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Projeto incentivado pela Lei Paulo Gustavo oferece oficina de acessibilidade atitudinal em Cabo Frio

As ações coordenadas pelo intérprete de Libras, Pablo Moura, motivaram os participantes e integrantes do projeto com recursos da Lei Paulo Gustavo, através do Governo Federal, Ministério da Cultura e Governo do Estado do Rio de Janeiro

Fazedores de cultura, professores, assistentes sociais, profissionais da área da saúde e estudantes participaram na última sexta-feira (24), da oficina de acessibilidade atitudinal, realizada pelos produtores do projeto Rua Cine Arte, na sede do Grupo Iguais, em Cabo Frio, que cedeu gentilmente o espaço para as atividades.

As ações coordenadas pelo intérprete de Libras, Pablo Moura, motivaram os participantes e integrantes do projeto, contemplado pelo Edital de Apoio aos Espaços do Audiovisual da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, com recursos da Lei Paulo Gustavo, através do Governo Federal, Ministério da Cultura e Governo do Estado do Rio de Janeiro.

Durante a oficina, o instrutor não só abordou uma série de ações, que visam dar voz e espaço para que grupos vulnerabilizados socialmente se tornem protagonistas, mas também realizou várias atividades com os participantes a fim de que eles possam contribuir para a construção de uma sociedade mais justa, inclusiva e diversificada.

“Adorei participar desta oficina. Estou fazendo um curso de Libras, mas não me sinto segura para colocar em prática todo o conteúdo que estou aprendendo. Hoje, podemos praticar, brincar, participar de atividades interativas. Foi muito gratificante”, comentou a educadora Pauline Vianna, de São Pedro da Aldeia, que participou do evento para ampliar seus conhecimentos.

“Gratidão pela preocupação com a acessibilidade e inclusão”, disse outra participante.

A oficina é apenas parte de um projeto mais amplo, que tem o objetivo de transformar espaços públicos nas comunidades quilombolas de Cabo Frio em cenários de experiências cinematográficas com projeções gratuitas ao ar livre. Entre os filmes que serão exibidos para a população, estão: “Nosso Sonho”, que conta a história da dupla Claudinho e Buchecha; o curta “Meu Nome é Maalum”, uma animação infantil, que fala sobre uma menina negra brasileira, que nasce e cresce num lar rodeado de amor e referências afrocentradas; e “Malês”, filme dirigido por Antônio Pitanga, que apesar de ter sua estreia prevista apenas para o final do ano, será exibido em Maria Joaquina, no dia 6 de julho, durante uma sessão especial.

“O projeto visa levar o encanto do cinema para todos, especialmente aqueles que nunca tiveram a oportunidade de entrar em uma sala de cinema de verdade. Com duas exibições ao ar livre e filmes recém-saídos das salas de cinema, buscamos proporcionar momentos de diversão e cultura para todos “, explica Alexandra de Oliveira, produtora e coordenadora do projeto.

Além das exibições de cinema ao ar livre e da oficina de acessibilidade, o projeto prevê ainda visitas às escolas e a realização de 3 oficinas de audiovisual para jovens e adolescentes das comunidades. Durante essas oficinas, os instrutores irão trabalhar conceitos desde a pré-produção até a finalização de um filme, passando pelo roteiro, captação de imagens e edição. No final do curso, os participantes serão capazes de produzir seu próprio curta-metragem.

“Queremos que os participantes saiam das oficinas capacitados, sabendo transformar uma história em um vídeo”, explicou Marcelo Velloso, diretor do projeto.

O professor de Libras, Pablo Moura, responsável pela oficina de acessibilidade atitudinal, estará presente em todas as etapas do projeto, participando como intérprete durante os debates com o público após as sessões de cinema e também nas oficinas de audiovisual.

“Os idealizadores do projeto estão de parabéns, pois eles pensaram em promover a acessibilidade de todas as formas. Criaram folders para falar sobre os tipos de acessibilidade; materiais em Braille para cegos e pessoas com baixa visão; legendagem, audiodescrição e janela em Libras para os vídeos que serão desenvolvidos ao longo do projeto, assim como a minha participação como intérprete de Libras para os debates e as oficinas de audiovisual, para que possam atender o maior número de pessoas”, disse Pablo Moura.

Para acompanhar toda programação do projeto, os filmes que serão exibidos e a realização das oficinas, siga o Instagram do projeto @ruacinearte. 

Ludmila Lopes

Graduada em Comunicação Social, com habilitação em Jornalismo, pela Universidade Veiga de Almeida.

Já atuou como apresentadora na Jovem TV Notícias, em 2021. Escreve pelo Portal RC24h há três anos e atua, desde julho de 2022, como repórter do Jornal Razão, de Santa Catarina.

É autora publicada, com duas obras de romance e mais de 500 mil acessos nas plataformas digitais.

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