O secretário de Saúde de Armação dos Búzios, Dr. Marcelo Amaral, foi o convidado do #15MinutosNoRC desta quarta-feira (10). Entre outros assuntos, o médico previu que os próximos meses – março e abril – serão mais ainda mais difíceis em relação a Covid-19.
Dr. Marcelo aproveitou para comentar sobre os esforços para reduzir o contágio da COVID-19 na península. Erroneamente, foi divulgado – até pelo senador Flávio Bolsonaro (REP/RJ) – que Búzios havia zerado as internações por causa de tratamento precoce.
“Não foi tratamento precoce, foi atendimento precoce”, explicou o médico.
Amaral explicou que o número de agentes de saúde comunitários de Búzios aumentou de 20 para 67 e, assim, as equipes conseguiram mapear e acompanhar os moradores para tratar a população e evitar casos de contaminação pela doença com medidas como o isolamento social.
Outro ponto crucial, na visão do secretário, foram as três tendas de triagem distribuídas pela península. As instalações, na Rasa, no Centro e anexa ao Hospital Municipal Rodolpho Perissé, facilitam com que os infectados não transitem por Búzios.
Sobre a polêmica da troca das tendas no município, Marcelo afirmou que Búzios trocou a tenda por uma maior, mais cômoda, com 46x8m de extensão, e que ainda saiu R$ 10 mil mais barata que a anterior.
Em relação a volta ao normal, Amaral disse não acreditar que as coisas voltem a ser completamente como eram antes. Sobre as máscaras, por exemplo, Marcelo foi direto: “se elas não vieram pra ficar, vão ser as últimas a sair”.
O médico também falou sobre planejamento de vacinação, protocolos de medicamentos para tratamento da doença e a capacidade de leitos buziana.
Confira a entrevista na íntegra: