“O que a gente está vendo nas unidades de saúde e nas UTIs dos hospitais são pessoas que não tomaram ou não completaram o esquema vacinal. Ou seja, a vacina está fazendo o diferencial. É muito mais perigoso não tomar a vacina”. A afirmação é da médica infectologista Apparecida Monteiro, entrevistada no #15MinutosNoRC nesta quarta-feira (12). Profissional com experiência de mais de 30 anos, a médica faz o alerta para quem ainda acha que a vacina contra a Covid-19 não resolve.
A lembrar, a variante Ômicron está “explodindo” no país inteiro, numa velocidade absurda, e se não fosse a vacina, os hospitais estariam lotados novamente. Porque quem está imunizado e mesmo assim fica infectado, os sintomas são mais leves.
“Antes da vacina, tínhamos o quadro do que a gente chama de covid longa, pessoas que passam meses com sintomas graves e ficam até com sequelas. Quem chega hoje no ambulatório é totalmente diferente de quem chegava cinco meses atrás, fora que os sintomas eram bem mais severos”, destaca Apparecida.
“Importante: ainda não podemos nos livrar da máscara. E provavelmente todo ano teremos que vacinar contra a covid”, completou a médica infectologista.
VACINA EM CRIANÇA
“Hoje morre mais criança com Covid do que com meningite ou diarreia. Então, tem que vacinar as crianças sim. Lembrem-se a vacina é uma das maiores conquistas do ser humano. Ela modificou toda a história da humanidade e a vacina Covid entra também nisso. É só lembrar da paralisia infantil, da varíola, por exemplo, doenças que dizimaram populações. Imaginem se não houvesse vacina para isso”, lembrou a médica.
Em Cabo Frio, assim como quase em todo o país, a vacina contra Covid para as crianças menores de 12 anos ainda não começou. Rio e São Paulo vão iniciar essa faixa etária semana que vem; Maricá ja começa nesta sexta (14).
“Como os adultos estão vacinados, os casos mais graves acontecem nos menores de 12 anos”, frisou Apparecida.
CARNAVAL
Ainda na entrevista, dra Apparecida Monteiro alertou que ainda não é momento para Carnaval. “Não é o momento para ter nada, nem na rua e nem em local privado. A tecla que a gente tem que continuar batendo é a da prevenção. Vacina e os cuidados de sempre, máscara, álcool em gel.
Confira a entrevista na íntegra: