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Moradores do bairro Monte Alegre II, em Cabo Frio, denunciam ações da Coordenadoria de Assuntos Fundiários | RC24H | O Portal de Notícias da Região dos Lagos

Moradores do bairro Monte Alegre II, em Cabo Frio, denunciam ações da Coordenadoria de Assuntos Fundiários

Setor afirma que a ação fiscal se fundamenta na auto tutela do poder público em exercer o poder fiscalizador perante as construções irregulares, o parcelamento irregular do solo e as invasões, visando o respeito à Lei Municipal( código de obras), Federal e o ordenamento territorial do município, mas moradores afirmam que tem posse legal dos terrenos e são "perseguidos" pelas ações


Moradores do bairro Monte Alegre 2, em Cabo Frio, denunciam que tem sido alvo de diversas ações infundadas, vindas da Coordenadoria de Assuntos Fundiários. Moradores afirmam estar sofrendo ameaças, e alegam terem tido suas construções destruídas e equipamentos apreendidos pelos agentes, mesmo apresentando documentos que garantem a legalidade dos terrenos.

O morador Paulo Vidal afirma que tem um terreno há quatro anos no local e desde então tenta construir para sair do aluguel, mas não consegue. “ Infelizmente o setor fundiário não explica e ‘implica’ com todo mundo que tenta construir por conta própria, sem engenheiro. Eles querem tomar o lote que compramos com muito suor, com muito sacrifício. Quero construir e ficam ameaçando, tá complicado. Temos família, queremos construir pra sair do aluguel e ficamos nessa situação” lamentou.

De acordo com o presidente da Associação de Moradores do bairro, várias pessoas tem reclamado da ação dos agentes. “Eles chegam sem mandado judicial, ameaçando, inibindo, derrubando tudo e pegando material dizendo que são ordens da prefeitura e que ali são todos invasores”contou James Spencer.

Josimar Santos é um deles, ele afirma que tem vários documentos que comprovam posse, como usucapião e interdito proibitório, mas mesmo assim passa pelas mesmas coisas. "Eles vão lá quebrando a obra sem mais nem menos na minha área particular, mostramos a documentação e eles não querem saber. O setor latifundiário conta a versão dele, mas a terra tem documentação e se é área particular a prefeitura não pode entrar, nem quebrar nada sem ordem judicial"

A área do Monte Alegre II é envolvida em processos há anos. Em consulta ao site Jus Brasil, foram encontrados processos de disputa de posse de, no mínimo, sete anos envolvendo o antigo proprietário Sérgio Murilo Pegado. Os atuais proprietários também se uniram para mover uma ação judicial na tentativa de interromper os ataques. De acordo com o advogado do grupo a área estava abandonada por Sérgio, que ficou anos sem pagar as taxas de imposto.

“É uma situação complicada ali. A Prefeitura não tem competência para invadir propriedades particulares. Eles querem fazer uma desapropriação que ainda não passou pela Câmara. A prefeitura não toma conta nem dos terrenos dela, o restaurante popular está lá abandonado. Temos provas de crimes de dano, abuso de autoridade, ameaças vindos da fundiária, que deveria estar ajudando a população", disse o advogado Mauricio Pacheco.

A Prefeitura de Cabo Frio refutou veementemente as denúncias feitas a respeito das ações de fiscalização realizada pela Coordenadoria de Assuntos Fundiários.

"O que ocorre é que em virtude do aumento dos parcelamentos irregulares de solo e construções irregulares, praticados no Desmembramento Nova Esperança, parte do Monte Alegre II, as equipes da fiscalização fundiária e da comissão especial de fiscalização e demolição vêm atuando de forma quase que diária, coibindo as ocupações irregulares e a comercialização de terras por grupo de grileiros, que jamais presenciaram uma ação fiscalizadora tão atuante no município", afirmou através de nota.

A prefeitura afirma ainda que a ação fiscal se fundamenta na auto tutela do poder público em exercer o poder fiscalizador perante as construções irregulares, o parcelamento irregular do solo e as invasões, visando o respeito à Lei Municipal( código de obras), Federal e o ordenamento territorial do município. Nas ações fiscais, as construções irregulares são embargadas, com a paralisação das atividades de construção e solicitadas as devidas licenças, de obra e ambiental. Entretanto, os autuados descumprem os embargos e continuam as obras, sendo as mesmas, após trâmite processual, demolidas, conforme estabelece a Lei.

"Truculência vem dos ocupantes"

O setor latifundiário afirmou ainda que truculência e ameaças vem da parte dos ocupantes, que incitam integrantes do tráfico para afastar as ações. "Ao contrário do que foi informado, a truculência vem ocorrendo por parte dos ocupantes irregulares e por quem vem comercializando as áreas de terras, pertencentes a terceiros, que se unem para ameaçar os agentes públicos durante a ação fiscal, inclusive, incitando os traficantes da área a rechaçar e ameaçar os agentes municipais, o que tornou imprescindível a requisição da presença  da Polícia Militar nas ações, visando garantir a integridade física dos agentes públicos" afirmou em nota.

O Coordenador de Assuntos Fundiários, Ricardo Sampaio, desafiou qualquer denunciante ou autuado pela fiscalização na Localidade a apresentar as licenças de obras e ambientais necessárias e exigidas por lei para a construção, bem como o Registro Geral de Imóveis das áreas edificadas, a fim de demonstrar efetivamente que estão certos perante a lei e não estar falsamente promovendo denúncia visando se auto-vitimizar por ter ocupado,  comercializado e sido responsabilizado criminalmente pelos atos praticados.

Todo o trabalho da Coordenadoria de Assuntos Fundiários é realizado respeitando o princípio da legalidade, com atuação exemplar da sua equipe de fiscalização no combate diário contra as invasões e o parcelamento irregular do solo.  Informa, ainda, que cabe ao município promover o correto ordenamento territorial e ações contra invasões, grilagem de terras e construções irregulares  continuarão dentro dos limites da lei sendo combatidas, com a devida criminalização dos autores. Por fim, caso o denunciante (a), entenda que existe ilegalidade nas ações da Coordenadoria de Assuntos Fundiários que fique à vontade para buscar o provimento jurisdicional que entender necessário em face do Coordenador.

Categorias: Cabo Frio

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