#15MINUTOSNORC - 'Búzios está tratando todo mundo com a cloroquina e ninguém morreu por causa disso', afirma Cláudio Agualusa

Médico - que clinica em Cabo Frio e Búzios - é defensor do medicamento desde que usado na fase inicial, quando surgem os primeiros sintomas do coronavírus


O médico ortopedista Cláudio Agualusa, de Cabo Frio, é um dos maiores defensores do uso da cloroquina no tratamento de infectados pelo coronavírus. O discurso de Agualusa vai de encontro à maioria dos médicos - pelo menos os daqui da Região dos Lagos, que preferem não arriscar. 

Na live desta segunda-feira (18), no #15MinutosnoRC, o médico falou sobre o assunto.

"Muitos são a favor mas não defendem publicamente. Respeito os colegas que não querem tratar. Mas eu prefiro tratar e está dando certo. Quem advoga contra o uso certamente não conhece o medicamento", defendeu.

Formado em enfermagem e medicina, trabalha há 21 anos nas prefeituras de Cabo Frio e Búzios, tem duas clínicas e dois consultórios, nas duas cidades. E disse que tem tratado seus pacientes com Covid-19 com o medicamento. "Búzios está tratando todo mundo com a cloroquina e ninguém morreu por causa disso", afirmou, completando que não houve morte em decorrência do coronavírus na cidade. O óbito registrado no balneário, segundo ele, não foi por Covid-19.

Segundo Agualusa, a cloroquina pode combater o vírus desde que seja usada logo após os primeiros sintomas, na chamada fase 1 da doença. Mas deve ser ministrada juntamente com a azitromicina (antibiótico) e sulfato de zinco.

Ele explicou que são três os pontos a serem seguidos quanto ao uso da cloroquina.

"Primeiro é a atenção à dosagem. No primeiro dia a dose máxima é de 800mg, nos demais dias, abaixo disso. Cloroquina pura não tem efeito, tem que ser combinada com azitromicina e sulfato de zinco. E o mais importante: o uso da cloroquina deve ser no começo, com primeiros sintomas. Quando essa doença é tratada na fase precoce, cai o número de pacientes graves", garantiu o médico.

Mas a questão ainda é bastante polêmica. Agualusa defende que é preciso "tentar alguma coisa para acabar com essas mortes". "Além do mais, a cloroquina é barata, acessível e segura", completou. 

O bate-papo pode ser conferido no vídeo abaixo:

 

 

Categorias: Saúde

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