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Lava Jato prende ex-deputado Paulo Melo e empresário Mário Peixoto, fornecedor dos governos Cabral e Witzel | RC24H | O Portal de Notícias da Região dos Lagos

Lava Jato prende ex-deputado Paulo Melo e empresário Mário Peixoto, fornecedor dos governos Cabral e Witzel

PF descobriu que pessoas ligadas ao empresário trocaram informações sobre compras e aquisições dos hospitais de campanha. Na casa de um dos presos na operação, a polícia encontrou mais de R$ 1,5 milhão em espécie


Em mais uma etapa da Lava Jato no RJ, a Polícia Federal prendeu, na manhã desta quinta-feira (14), o ex-deputado estadual Paulo Melo e o empresário Mário Peixoto. 

Além de Melo e Peixoto, foram presos na operação Luiz Roberto Martins - em Valença (RJ), onde foi encontrado R$ 1,589 milhão em espécie (foto abaixo); Lisle Rachel de Monroe Carvalho, Carla dos Santos Braga e Leandro Braga de Souza.

O quinto alvo, Luciano Leandro Demarchi, continua foragido.

Peixoto e Melo foram presos, segundo as investigações, porque surgiram indícios de fraude nas compras para os hospitais de campanha da Covid-19.

O parlamentar, ex-presidente da Alerj, foi detido em sua casa, em Saquarema, e já tinha sido preso em uma etapa anterior da força-tarefa.

Peixoto, preso em Angra dos Reis, é dono de empresas que celebraram diversos contratos com os governos estadual - desde a gestão de Sérgio Cabral, até a atual de Wilson Witzel - e federal.

Fornecedor há 10 anos

A PF afirma que o grupo pagou vantagens indevidas a conselheiros do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ), deputados estaduais e outros agentes públicos.

Os mandados da Operação Favorito, incluindo 42 de busca e apreensão, foram expedidos pelo juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do RJ, "em razão dos indícios da prática dos crimes de lavagem de capital, organização criminosa, corrupção, peculato e evasão de divisas".

Equipes também estão em endereços em Minas Gerais.

Os investigadores da Lava Jato fizeram interceptações, com autorização da Justiça, e descobriram que pessoas ligadas a Peixoto trocaram informações sobre compras e aquisições dos hospitais de campanha para enfrentar a pandemia de Covid-19 no Rio de Janeiro. O contrato foi vencido pela Organização Social Iabas.

Segundo as investigações, mesmo antes da contratação, planilhas de custos já estavam sendo confeccionadas, o que levantou a suspeita de fraudes no processo.

A PF afirma que o grupo ligado a Peixoto "vem há pelo menos 10 anos se destacando como um dos principais fornecedores de mão de obra terceirizada para o governo do RJ".

Segundo a PF, "o grupo criminoso alavancou seus negócios com contratações públicas realizadas por meio das suas inúmeras pessoas jurídicas".

Os investigadores afirmam que cooperativas de trabalho e organizações sociais foram, na maioria, "constituídas em nome de interpostas pessoas [laranjas, a fim de permitir a lavagem dos recursos públicos desviados e disfarçar o repasse de valores para agentes públicos envolvidos".

Mário Peixoto foi delatado por Jonas Lopes Neto, filho do ex-presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE) Jonas Lopes. Neto afirmou que Peixoto pagou uma mesada de R$ 200 mil para o TCE entre 2012 e 2013.

Onde Peixoto atua

A empresa da família de Peixoto fornece serviço de limpeza e motoristas para diferentes secretarias no governo do RJ.

No governo federal, a empresa tem maqueiros e ascensoristas que atua no Hospital Geral de Bonsucesso.

Nova prisão de Paulo Melo

Com o novo mandado de prisão, Paulo Melo volta para a cadeia. Ele foi preso pela primeira vez em novembro de 2017 junto com os então deputados estaduais Edson Albertassi e Jorge Picciani, que presidia a Alerj à época. Em março do ano passado, o Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2) condenou, por unanimidade, os ex-deputados. Melo recebeu pena de 12 anos e cinco meses e multa de cerca de R$ 7 milhões por corrupção passiva e organização criminosa. Ele foi acusado de receber R$ 54,3 milhões da Fetranspor entre 2010 e 2015.

Em dezembro do ano passado, Paulo Melo conseguiu a progressão de pena para o semiaberto. Com a pandemia do novo coronavírus, ele, assim como outros presos nesse tipo de regime, foram autorizados a não voltar para para a cadeia, uma medida que procura evitar a proliferação da Covid-19 nos presídios.

Em nota, a defesa de Paulo Melo informou que a prisão do ex-deputado "mostra-se absolutamente descabida e atemporal, uma vez que o inquérito policial que apura possíveis condutas criminosas de Mário Peixoto e supostas compras super faturadas para montagem de hospital de campanha, em absolutamente nada tem a ver com o ex-parlamentar o que encontra-se preso desde novembro de 2017 tendo por questões da pandemia e por ser idoso e hipertenso sido impedido de voltar ao cárcere desde 20 de março de 2020".

"Imperioso destacar que durante os 4 anos em que o ex deputado Paulo Melo fora presidente da Alerj e um ano como secretário de governo jamais realizou contratação das empresas do Sr. Mário Peixoto", afirmou a defesa.

*Com informações do Extra

Categorias: Polícia Política

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