Sarah Mesquita, moradora de Cabo Frio, foi brutalmente espancada pelo médico Patrick Coutinho Vaz, que atua em algumas unidades médicas da Região dos Lagos e já possui passagens pela polícia.
A corretora de imóveis afirma ter sido mantida em cárcere privado por Patrick, com quem teve um breve relacionamento, e relata que foi agredida quase até a morte, ficando com diversos traumatismos e necessitando de várias intervenções cirúrgicas.
O caso foi registrado na Delegacia Especializada em Atendimento a Mulher (DEAM) de Cabo Frio como tentativa de feminicídio, e uma medida protetiva contra Patrick foi expedida. No entanto, a questão ainda precisa ser avaliada pela juiza Janaina Pereira Pomposelli para que um mandado de prisão possa ser expedido.
Enquanto o processo segue no Fórum de Cabo Frio, Patrick segue solto e já não se encontra mais na cidade. Informações de conhecidos dão conta de que ele está em Niterói, cidade onde também atua como médico.
Depois que o caso envolvendo Sarah se tornou público, ela começou a receber diversas mensagens de ex-pacientes, ex-namoradas e até de garotas de programa afirmando que Patrick sempre foi uma pessoa bastante agressiva, principalmente por fazer uso constante de cocaína.
Sarah, que continua muito abalada com todo o ocorrido, segue se desdobrando com a ajuda de colaboradores para arcar com seu tratamento. Nas últimas semanas, ela vem tendo um gasto enorme com remédios, exames e ainda precisa custear uma série de cirurgias (fraturas buxomaxilar e de nariz, cirurgias plásticas, e o tratamento de um edema na cabeça provocado por um afundamento craniano).
"Dei entrada no hospital com hemorragia, diversas fraturas e com edemas na cabeça e pescoço. Eu não conseguia respirar pelo nariz, que foi esmagado e ficou totalmente fraturado, assim como meu maxilar e outros ossos da face. As lesões estão melhorando gradativamente, mas quase fiquei cega e acabei perdendo um pouco da audição. Ele me estrangulou com um mata-leão até eu desmaiar, quebrou meu dente, rasgou minha orelha. Ele me bateu com tanta força que chegou a machucar a própria mão, e é tão sociopata e egocêntrico que disse que meu osso quebrou os dedos dele. Ele tem que ir para cadeia, pois descobrimos que ele já fez o mesmo com outras mulheres e se não for contido, vai acabar matando alguém" - desabadou Sarah.
Além da mobilização para que a justiça seja feita, vários amigos e familiares de Sarah também se uniram em busca de formas de arrecadar dinheiro para custear o tratamento dela.
Quem quiser colaborar, poderá fazer um depósito de qualquer quantia na Conta Poupança 2066_3, da agência 4437 da Caixa Econômica Federal (Sarah Lima mesquita - 015 906 413 96).