UFRJ-Macaé proíbe trotes e abre investigação para apurar denúncias de racismo contra caloura do curso de Engenharia

Estudante teve o corpo pintado com tinta preta e foi caracterizada de garçonete


A direção da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) de Macaé, suspendeu e proibiu a realização de trotes dentro do campus, na Cidade Universitária, depois de denúncias de racismo envolvendo uma aluna do curso de Engenharia.

A decisão foi tomada nesta sexta-feira (6), após a divulgação de uma foto nas redes sociais que gerou revolta na população. Na imagem aparece uma jovem teve o corpo pintado com tinta preta e foi caracterizada de garçonete. A imagem, feita durante um trote realizado nesta quinta-feira (5), rapidamente se espalhou, junto com uma série de comentários que o ato se tratava de preconceito.

De acordo com o diretor da UFRJ-Macaé, Leonardo Cinelli, investigações serão realizadas seguindo o procedimento legal e, caso seja constatado crime de racismo, os envolvidos serão responsabilizados tanto na esfera acadêmica quanto na criminal.

"A Direção do Campus UFRJ-Macaé repudia quaisquer manifestações de caráter racista em suas dependências e abrirá inquérito para apurar o ocorrido no dia 5 de março no trote dos calouros da Engenharia. Lançamos, no início da semana, uma campanha para impedir o trote violento ou vexatório e garantimos que condutas de caráter racista, homofóbico, sexista ou que configure qualquer tipo de discriminação serão severamente punidas", disse.

Categorias: Educação Macaé

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