MPF denuncia Prolagos por crime ambiental na Lagoa de Araruama

Segundo Ministério Público Federal, as estações de tratamento de esgoto da concessionária lançaram substâncias químicas acima do permitido


O Ministério Público Federal (MPF) denunciou a concessionária de serviços de água e esgoto Prolagos por crime ambiental. Nos dias 18/06/2019 e 02/07/2019, a empresa, por intermédio das Estações de Tratamento de Esgoto (ETE's) localizadas nos municípios de Arraial do Cabo e de Cabo Frio (bairro Jardim Esperança), e de outros pontos de despejo situados na região, causou poluição por meio do lançamento de substâncias (efluentes líquidos) na Laguna de Araruama em níveis superiores ao patamar legalmente permitido, causando danos ao meio ambiente naquela região.

No começo de outubro, o MPF já havia denunciado crime ambiental por dano direto ou indireto às Unidades de Conservação. Segundo o Ministério Público, "entre os meses de fevereiro de 2018 e 2019, a concessionária, por intermédio de sua Estação de Tratamento de Águas (ETA), em Araruama, despejou resíduos de alumínio na Lagoa de Juturnaíba em quantidade superior ao limite legalmente permitido, causando poluição e dano direto ao meio ambiente e à Área de Proteção Ambiental da Bacia do Rio São João (unidade de conservação federal), o que pode levar a danos à saúde humana e provocando a mortandade de animais. A infração ocorreu na Zona de Proteção do Reservatório de Juturnaíba (ZPRJ), interior da APA da Bacia do Rio São João/Mico Leão Dourado".

Concessionária não foi notificada

A reportagem do Portal entrou em contato com a Prolagos. A concessionária explicou que ainda não foi notificada "e assim que for prestará os esclarecimentos necessários".

*Fonte: Ministério Público Federal (MPF)

Categorias: Meio Ambiente

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