Alerj decide libertar deputados presos pela operação Furna da Onça

Decisão beneficia André Corrêa (DEM), Chiquinho da Mangueira (PSC), Luiz Martins (PDT), Marcos Abrahão (Avante) e Marcus Vinicius Neskau (PTB)


A Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) decidiu soltar os deputados estaduais que estavam presos pela operação Furna da Onça, desdobramento da Lava Jato no Rio. Antes dos 64 parlamentares presentes votarem, a Casa já tinha os 36 votos necessários para a libertação. Vinte e cinco votaram contra, três estão de licença e o Capitão Nelson (Avante) se absteve.  

A decisão beneficia André Corrêa (DEM), Chiquinho da Mangueira (PSC), Luiz Martins (PDT), Marcos Abrahão (Avante) e Marcus Vinicius Neskau (PTB). Houve comemoração em uma das galerias da Alerj. Ao todo, 70 parlamentares votam na sessão. 

Agora o resultado será comunicado ao Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2), para que seja expedida a soltura dos deputados presos.  

Na segunda-feira (21), os sete deputados membros da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa do Rio anunciaram que o projeto de resolução apresentado nesta terça-feira (22) seria pela libertação dos deputados presos pela Operação Furna da Onça. O grupo foi capturado em novembro do ano passado sob acusação de montar um esquema criminoso na Casa.

Mais de R$ 50 milhões em propinas

Desdobramento da Lava Jato, a Furna da Onça mira um suposto esquema que teria movimentado R$ 54,5 milhões em propinas, entre 2011 e 2014, segundo mandato do governador Sérgio Cabral (MDB).

Inicialmente, foram emitidos dez mandados de prisão. No entanto, parte dos parlamentares já cumpria prisão desde novembro de 2017 por conta da Operação Cadeia Velha.

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