A greve na Educação municipal de Cabo Frio, iniciada nesta terça (10), já atinge cerca de 50% das escolas na cidade, segundo informou o sindicato da categoria, o Sepe Lagos. Um dos motivos é que o pagamento dos funcionários contratados e comissionados não foram pagos junto com os dos funcionários efetivos.
O Sindicato considera essa pratica injusta e afirma que é uma "roleta russa", onde não se sabe quem não irá receber.
Para marcar a paralisação, servidores da Educação realizaram uma panfletagem na Praça Porto Rocha, terça-feira e uma vigília está marcada para esta quinta-feira (12), na porta da Secretaria de Educação (Seme). Para a noite está marcada uma assembleia para definir os rumos da greve.
Já a Prefeitura informou, via assessoria de Comunicação, que apenas 10% das escolas teriam aderido à paralisação. Conforme a administração municipal, foi cumprido o calendário de pagamento dos servidores da Seme, que pagou os contratados nesta quarta (11) e os efetivos, na última sexta (6).
O município também destacou que em agosto os inspetores de alunos e auxiliares de classe efetivos tiveram reajuste de 20%, em decorrência da isonomia salarial com os agentes administrativos, que era reivindicação antiga desses profissionais.
Além disso, os inspetores e auxiliares receberam, também, valores retroativos referentes a junho e julho deste ano. A partir de junho de 2019, todos os efetivos que fazem parte do Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR) da Educação tiveram reajuste de 8% pagos no salário de junho.
A Secretaria informou ainda que passou a praticar o pagamento de insalubridade para auxiliares de serviços gerais (ASG) que atuam na higienização de sanitários no índice de 10% do salário-base destes servidores.