Cabo Frio adere à greve dos Correios

A decisão aconteceu durante assembléia que aconteceu no Rio e em outros estados nesta terça-feira (10); Categoria pede reajuste salarial com reposição da inflação e é contra a privatização da empresa


Os funcionários dos Correios de Cabo Frio aderiram à greve geral por tempo indeterminado. A greve foi decretada na noite desta terça-feira (10) em assembleias realizadas em diferentes estados do país. Até por volta das 13h desta quarta, sindicatos de 20 estados e do DF confirmavam ter aderido à greve.

A Federação Interestadual dos Sindicatos dos Trabalhadores e Trabalhadoras dos Correios (Findect) e a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect) afirmam que a greve é geral e que todos os 36 sindicatos de trabalhadores dos Correios aderiram ao movimento.

A categoria pede reposição da inflação do período e é contra a privatização da estatal, que foi incluída no mês passado no programa de privatizações do governo Bolsonaro.

Os trabalhadores protestam também contra a proposta de revogação do ACT em clausulas como a que exclui o vale cultura, reduz o adicional de férias de 70% para 33% e a que amplia a mensalidade do convênio médico e retira pais e mães do plano de saúde, além de melhores condições de trabalho e outros benefícios como o vale cultura.

"A decisão foi uma exigência para defender os direitos conquistados em anos de lutas, os salários, os empregos, a estatal pública e o sustento da família", afirmou em nota a Findect.

"Mesmo com a mediação do TST, a empresa não recebe os representantes dos trabalhadores há mais de 40 dias e se nega a negociar, pois insiste em reduzir benefícios que rebaixariam ainda mais o salário da categoria, que já é o pior entre todas as estatais", disse a Fentect.

Segundo os Correios, a greve "não afeta os serviços de atendimento da estatal". A empresa informou que pela manhã 82% do efetivo total estava trabalhando regularmente e que já colocou em prática um "plano de continuidade de negócios para minimizar os impactos à população"

 

*Fonte: G1

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