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EXCLUSIVO / 'Devolvam os corpos', apela família de vigias torturados em Cabo Frio | RC24H | O Portal de Notícias da Região dos Lagos

EXCLUSIVO / 'Devolvam os corpos', apela família de vigias torturados em Cabo Frio

Desesperados, familiares pedem que envolvidos no desaparecimento de Éder e Luiz contem onde os vigias estão e acabe com o sofrimento de todos


Os vigias Éder Henrique, de 32 anos, e Luiz Paulo, de 29, do Espírito Santo, continuam desaparecidos após terem sido sequestrados no bairro Guarani, em Cabo Frio, no último sábado (27). Com exclusividade, o Portal RC24h conversou com a família nesta quarta-feira (31), que fez um apelo dramático para que os envolvidos no crime devolvam os rapazes.

"Nós só queremos que eles devolvam os corpos", disse a esposa de um dos desaparecidos, que prefere não ter a identidade revelada. "Eles podem soltar os corpos em qualquer lugar próximo, não precisam dar a localização. Só queremos acabar com o sofrimento, não queremos saber quem foi, não queremos fazer justiça com as mãos, nem nada. Só queremos encontrá-los, dar um último adeus, colocar um fim nesse sofrimento e ir embora pra nossa casa", apela a esposa de Luiz.

As famílias, que moram no estado capixaba, estão em Cabo Frio acompanhando as operações de busca das polícias Militar e Civil desde segunda-feira (29) e ainda estão em choque. "Não estamos conseguindo fazer nada. Temos a empresa de segurança no Espírito Santo e estamos todos sem trabalhar, paralisados e com medo de tudo o que aconteceu", desabafou um dos parentes.

 

SOBREVIVENTE CONTA MOMENTOS DE TERROR E TORTURA

Uma das vítimas, que conseguiu fugir dos criminosos no domingo (28), contou detalhes dos momentos de terror que viveu. O trio foi sequestrado durante o trabalho de guarda-noturna - um serviço não armado, de apoio comunitário - pelas principais ruas do bairro Guarani.

Segundo Douglas, eles estavam em um automóvel Fiat Siena de cor preta e uma motocicleta, ambos da empresa de segurança, quando foram abordados por cerca de 30 elementos, por volta das 23h30.

"Eram muitos homens, tentamos fugir, mas não conseguimos. Eles pegaram a gente e começaram a nos agredir. Fomos levados para dentro da favela, para um chefe do tráfico. Fomos espancados e interrogados. Eles perguntavam se éramos milicianos e não deixavam a gente responder", conta Douglas.

"Depois disso, ainda pegaram os celulares, olharam todas fotos, todos os arquivos. Viram nossas famílias, filhos, material da empresa. O chefe mandou levar a gente pra outro lugar e disse que só queria a nossa cabeça de volta", relembrou.

Ainda conforme o vigia, eles foram transferidos para uma espécie de cativeiro, em um local de mata fechado, próximo à Comunidade do Lixo. "Lá eles golpeavam com facadas, faziam cortes, ameaçavam. Nós cavamos nossa própria cova".

Douglas conseguiu escapar "em um momento de distração" dos criminosos, correndo por cerca de um quilômetro pela mata. Ele foi perseguido por bandidos armados até que conseguiu chegar na estrada.

 

BUSCAS TEMPORARIAMENTE SUSPENSAS

A Polícia Civil realizou diligências nas dunas próximas à Favela do Lixo na terça-feira (30). Douglas acompanhou todo os trabalho das buscas, que contou com o apoio da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros. Ele conta que tentou informar o local, mas não se lembrava com precisão, já que, quando conseguiu escapar, "estava escuro, desesperado".

Segundo o delegado Sérgio Caldas, titular da 126ª Delegacia da Polícia, responsável pela investigação do caso, novas operações conjuntas com a PM serão realizadas apenas quando obtiverem novas informações.

Caldas afirmou que seis suspeitos que participaram do crime "de sequestro e tortura já foram identificados".

 

VIGIAS ESTAVAM HÁ TRÊS DIAS TRABALHANDO NA CIDADE

Os amigos Douglas, Éder e Luiz trabalham há cerca de três anos com segurança no Espírito Santo e decidiram expandir o negócio para o estado do Rio de Janeiro. Instalaram a empresa em Campos dos Goytacazes há 45 dias e estavam há apenas três dias em Cabo Frio.

Conforme a família, eles inciaram o trabalho no bairro Guarani na quinta-feira (25). "Eles distribuíram panfletos pelas ruas e, provavelmente, foi aí que os traficantes ficaram sabendo e voltaram a atenção para eles".

Categorias: Cabo Frio Plantão Policial

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