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MODARC24H/ PAOLA SIMÕES: Moda sustentável e moda consciente | RC24H | O Portal de Notícias da Região dos Lagos

MODARC24H/ PAOLA SIMÕES: Moda sustentável e moda consciente

Para se ter uma ideia, em meados de 2015 o consumo da indústria têxtil chegou a aproximadamente 73 milhões de toneladas. A probabilidade é que esse número crescerá 4?adaano até 2025


Por trás das roupas que compramos está a produção em massa para atender o consumismo e os resíduos químicos provenientes desse processo. Neste sentido, a moda sustentável busca questionar todo esse processo.

Além dos resíduos poluentes que são gerados durante a produção, cerca de 300 mil toneladas de roupas usadas, que são doadas ou descartadas.

Para se ter uma ideia, em meados de 2015 o consumo da indústria têxtil chegou a aproximadamente 73 milhões de toneladas. A probabilidade é que esse número crescerá 4% a cada ano até 2025.

Somente 20% desses tecidos são reciclados por ano em todo mundo. Uma quantidade muito baixa tendo em vista a grande produção.

Os Estados Unidos são os detentores do maior mercado de vestuário, possuindo aproximadamente 30% do volume total. Isso se deve ao modelo de consumo fast fashion que vai totalmente contra a proposta de sustentabilidade.

O modelo de moda rápida ganhou força a partir da década de 1990, quando os consumidores se acostumaram a encontrar nas lojas coleções novas praticamente todas semanas e com o preço baixo.

A produção das roupas passou a ser feita de forma mais veloz e barata, essa fabricação foi transferida para os países do terceiro mundo, onde a mão de obra é mais barata e não há regularização de direitos trabalhistas e condições de trabalho.

O salário de um trabalhador da indústria têxtil em um país com economia subdesenvolvida é de cerca de 2 a 3 dólares "por dia". Isto é, o consumo em massa na indústria da moda tem um altissimo preço, não para o consumidor final, mas para os trabalhadores que fabricam as peças e a todo meio ambiente.

O trajeto da roupa da fabricação até o descarte final

Uma única peça de roupa deixa uma grande pegada durante seu processo de vida, que vai desde ao plantio do algodão, colheita, produção, processamento, transporte, uso e descarte.

Os agrotóxicos usados para o plantio do algodão, as tintas e outros produtos químicos usados na fabricação e os resíduos da roupas descartadas em aterros são os custos ambientais de uma única peça de vestuário. Vocês acreditam nisso? Surreal!

Materiais como o algodão, que além de recicláveis são biodegradáveis.

Enquanto o poliéster e nylon, materiais sintéticos, podem até ser reciclados, mas não são biodegradáveis, o que faz com que milhares de fibras minúsculas e produtos químicos sejam enviados aos oceanos no processo de reciclagem de peças desses componentes.

Qual seria então a solução para mudar o modelo atual de produção?

Para minimizar os impactos da industria da  moda, a solução seria repensar o ciclo completo de vida de cada peça de roupa que consumimos e evitar o desperdício.

A produção deve ser feita pensada de forma totalmente consciente em que novas tecnologias sejam aplicadas a fim de  que todos os resíduos sejam reciclados.

Este cenário, aos poucos, já está começando a mudar. Estilistas como Ralph Lauren, Stella McCartney e Eileen Fisher já usam em suas peças tecidos orgânicos ou feitos da reciclagem de materiais.

Esta é uma maneira de reduzir o desperdício de energia, água e produtos químicos em todo o processo de produção têxtil.

O que faz moda sustentável?

É inegável que o mundo da moda vem cada vez mais buscando alternativas para a conservação de nosso querido meio ambiente. Surge então a moda sustentável e a necessidade de engajar cada vez mais consumidores em atitudes que estejam ligadas a todo o conceito de consumo consciente.

Mas, o que é moda sustentável afinal? Também chamada de eco fashion,basicamente a moda sustentável está ligada á forma que os artigos de modas são produzidos.

A moda sustentável se preocupa em fazer uso dos métodos de produção que não produzam ou minimizem o impacto ambiental.

A moda sustentável está na contramão das fast fashions, já que possui como principal objetivo oferecer peças com durabilidade e uso prolongado.

Na moda sustentável, são aplicados métodos com menos poluentes.

Aplicação de corantes naturais e colas menos tóxicas para que não haja a poluição dos oceanos e lençóis freáticos;

Uso de tecidos eco-friendly, onde são usadas fibras orgânicas e que são usados menos água e produtos químicos na produção;

Reutilização e reutilização de tecidos e outros materiais usados e descartados;

A preocupação em produzir peças que possam ser utilizadas por um longo tempo, tendo em vista que a produção voltada para as fast fashions valoriza o consumismo e o descarte rápido das peças, que são usadas em média somente 5 vezes.

O que é moda consciente?

Os debates em torno da moda consciente se intensificou nos últimos anos, principalmente, após a repercussão do desabamento, em 2013, do Rana Plaza, que era um prédio que abrigava uma fábrica têxtil em Bangladesh. Saiu em muitos jornais. Foi um verdadeiro escandalo e de um certo modo um marco de realidade textil.

Nessa fábrica eram produzidas roupas para grandes marcas de fast fashions ocidentais, entre elas a britânica Primark.

A tragédia é retratada no documentário francês "The True Cost", que aborda os diversos aspectos e impactos da indústria da moda na sociedade, em especial após o boom das fast fashions. Todos deveriam ver.

Muita gente pensa que moda sustentável e moda consciente são a mesma coisa. Apesar de serem complementares, existem diferenças no conceito de moda sustentável e moda consciente.

Enquanto que a moda sustentável se preocupa com as formas de produção da indústria têxtil, a moda consciente é quando o consumidor manifesta em suas comprar a preocupação com as questões ambientais e também sociais que envolvem a produção em massa das fast fashions.

Neste sentido, se busca produtos com materiais sustentáveis e de qualidade que além de possuir maior durabilidade, também são temporais, como os caso das roupas e acessórios de grifes.

O consumidor de uma moda consciente está em busca de peças que tenham significado e provoquem diálogo.

O consumidor consciente evita o descarte de roupa e preocupa-se em saber como foi todo o processo de produção da peça.

Se foi produzido em países do terceiro mundo em condições de trabalho precárias, o tipo de tecido e componentes usados, se é possível fazer a reciclagem total após o descarte. Ele sabe que pode ser agente transformador da sociedade a partir de seu ato de consumo.

Como ser um consumidor consciente?

O primeiro passo para se tornar um consumidor consciente é analisar seu guarda-roupa e manter nele apenas o que você usa.

As roupas não usadas podem ser doadas ou disponibilizadas para vendas em brechós, sites, lojas de aluguel de roupas e etc.

Ao comprar uma nova peça você deve se questionar: "Será que preciso disso?" e depois disso buscar locais onde é possível comprar roupas de forma consciente.

Uma compra consciente precisa de informação. 

Ao escolher entre uma peça de algodão puro e poliéster, o consumidor que esteja preocupado com as questões ambientais deve optar pelo algodão, que pode ser reciclado.

A moda precisa ser pensada de forma consciente, pois o que você compra e, principalmente, o que descarta, não é uma escolha pessoal, já que estamos todos dividindo o mesmo planeta e seus recursos naturais.

Pense sobre isso neste domingo...


 

*Paola Simões atua no mercado da moda há 17 anos. Atualmente exerce a função de Visual Merchandising para algumas lojas da Região. Formada em Design pela Universidade Anhembi Morumbi (SP), História da Arte pela Bircham International University e Figurino e Indumentária na instituição Senai Cetiqt (RJ) / Contatos: (22) 98851-7570 / paolasimoesmd@gmail.com / @eupaolasimoes (Instagram)  Facebook/Paola Simões / @eupaolasimoes (Snapchat)

Categorias: Opinião Comportamento

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