Servidores públicos de Cabo Frio fizeram um protesto na porta da Prefeitura, no fim da manhã desta terça-feira (25), onde também montaram uma mesa e serviram um "sopão da solidariedade" aos funcionários que estão com o salário em atraso e têm passado dificuldade por isso.
Representantes dos sindicatos dos servidores (Sindicaf) e da Saúde (Sindsaúde) afirmaram que a manifestação e pelo não cumprimento de acordos salariais firmados com o prefeito Dr Adriano, em fevereiro último.
Parte dos profissionais de diversas categorias aderiu a uma paralisação há mais de uma semana, mas a categoria com maior adesão é a da Saúde.
Entre as reivindicações do acordo de fevereiro previa o pagamento do 13º de 2016.
De acordo com o presidente do SindSaúde, Gelcimar Almeida, o Mazinho, o documento definia, por exemplo, que o pagamento da segunda parcela dos aposentados sairia em abril, e não ocorreu; a primeira parcela dos efetivos, que sairia em maio, e a segunda, em junho, também não foram liberadas.
"Também tinha sido acordado o descongelamento dos triênios (congelados desde 2015) e até agora nada. A prefeitura não tem feito o pagamento de 1/3 das férias e a insalubridade como deve ser paga (antes era 20% a mais no salário; agora são 10%)", explicou Mazinho.
A Prefeitura informou, por meio de nota, que não foi comunicada pelos representantes do Sindicato da Saúde sobre qualquer paralisação e diz que todos os serviços estão funcionando normalmente nesta terça.
Ainda de acordo com a Prefeitura, o cronograma de pagamento divulgado no início do mês foi cumprido e os salários dos servidores que ainda não haviam recebido foram depositados nesta segunda-feira (24), com compensação bancária na manhã desta terça, não sendo este, portanto, o motivo da manifestação.
"A Prefeitura concluiu dizendo que entende e respeita o direito democrático de manifestação, porém considera esta ação desta terça-feira um ato político isolado. O prefeito Dr. Adriano está aberto a qualquer tipo de conversa com o sindicato, como sempre fez desde o primeiro dia do governo, segundo o município".
*Imagens: sindicatos