Interdição do Hospital da Mulher de Cabo Frio pode começar a ser revertida nesta terça-feira (21)

Dependendo do resultado da reunião do Cremerj, uma comissão do conselho fará vistoria na unidade hospitalar na quarta (22). Prefeito Dr Adriano e secretário de Saúde Márcio Mureb deram entrevista coletiva pela manhã


A interdição parcial do Hospital da Mulher de Cabo Frio, que está com os atendimentos suspensos pode começar a ser revertida nesta terça-feira (21), quando o Conselho Regional de Medicina (Cremerj) se reúne para avaliar documentos e fotos que comprovam o cumprimento dos apontamentos exigidos Cremerj. O prefeito Dr Adriano, acompanhado do secretário de Saúde Márcio Mureb deram entrevista coletiva na manhã nesta terça, para atualizar a situação da unidade hospitalar.

A suspensão dos atendimentos, chamada "interdição ética", diz respeito aos serviços prestados pelos médicos e exigida pelo Cremerj, que detectou irregularidades de cunho burocrático, segundo a prefeitura. Desde a última quinta (16), só estão sendo atendidas as mulheres internadas antes da interdição e os casos de emergência obstétrica.

De acordo com Dr Adriano, entre as 16 exigências (vide documento em imagens) do Cremerj boa parte delas já foi resolvida. As demais, entre elas as que exigem licitação, estão em andamento mas servem como prova de que o hospital está atendendo os apontamentos exigidos.

Uma dessas exigências que está em processo licitatório é sobre climatização. Conforme o prefeito, não só o Hospital da Mulher (HM) está sendo climatizado como todos os outros três hospitais da cidade. 

Outra exigência, por exemplo, foi um desfibrilador com pá pediátrica, equipamento que já foi comprado.

Conforme o secretário de Saúde, as pendências são antigas, as quais não foram resolvidas antes por falta de recursos. Segundo Mureb, não havia previsão orçamentária para o HM quando a atual adinistração assumiu a Prefeitura.

"Existem várias notificações desde que o hospital abriu, são reiterações do mesmo aspecto desde 2016 e nenhuma providencia foi tomada. São problemas herdados pelo atual governo e teria que ter orçamento para tomas essas providências", disse Marcio Mureb.

O prefeito de Cabo Frio lembrou ainda que a unidade tem grande demanda, já que atende não só as mulheres cabo-frienses como de outros municípios.

"A intenção é humanizar ao máximo o atendimento. O hospital sempre atendeu pessoas de toda a região, sem distinção, sem que as pessoas tenham que mentir que moram na cidade, então a demanda é enorme", explicou o prefeito.

ÚNICA MATERNIDADE

O Hospital da Mulher de Cabo Frio fica é o único com maternidade. Se a interdição permanecer, a prefeitura teria que optar por um "caminho mais longo", que seria usar o hospital São José Operário. Mas essa seria a resolução mais demorada para o problema, pois a unidade não é preparada para funcionar como maternidade.

"Espero que passemos com louvor nas especificações do Cremerj", disse Dr Adriano, completando que "se precisar vamos recorrer ao Estado" para manter o funcionamento do Hospital da Mulher.

 

 

 

 

 

 

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